O autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, reuniu-se hoje (18) com integrantes da sociedade civil do país que estão dispostos a organizar comitês denominados de Ajuda e Liberdade em favor de seu eventual governo e crítico da gestão de Nicolás Maduro.
“Hoje seguimos dando passos importantes para ativar a organização dos comitês de Ajuda e Liberdade, que estarão na vanguarda para levar adiante a grande Operação Liberdade”, disse Guaidó na sua conta no Twitter.
Guaidó se reuniu com trabalhadores de Corpoelec, uma corporação estatal que engloba dez empresas do setor elétrico. O encontro ocorre após um prolongado período de apagão que atingiu 22 dos 23 estados venezuelanos.
Segundo o autodeclarado presidente, durante o encontro, na Assembleia Nacional da Venezuela, os trabalhadores expressaram que “apesar da perseguição e ameaças” estão dispostos a seguir adiante “nossa luta”.
Exteriores
O interino comemorou o fato de três militares e diplomatas, designados por ele, terem assumido hoje seus cargos nos Estados Unidos: dois estão em sedes militares em Washington e um no consulado em Nova York.
Guaidó destacou ainda o fato da embaixadora Fabiola Zavarce assumir a representação diplomática venezuelana no Panamá. A embaixadora María Teresa Belandría foi designada para o Brasil no começo do ano e manteve várias reuniões com autoridades brasileiras.
O interino é reconhecido como presidente legítimo por cerca de 50 nações, incluindo Brasil, Estados Unidos, Argentina, Chile, Paraguai e outros. Maduro conta com apoio de Rússia, Cuba e China entre outros.