Carteira

Guide Investimentos troca Cemig por Engie na carteira Top Pick de setembro

Investing.com – A Guide Investimentos atualizou na manhã desta segunda-feira a sua carteira Top Pick de setembro, realizando apenas uma substituição relação a agosto. Deixam o portfólio principal da corretora os papéis da Cemig (CMIG4), abrindo espaço para o ingresso de Engie (EGIE3) Brasil.

A carteira encerrou agosto com resultado positivo de 4,3%, sendo que o Ibovespa acumulou queda de 0,7% no mesmo período. Os destaques positivos ficaram para IRB Brasil (IRBR3) e IRB Brasil, com altas respectivas de 14,21% e de 14,16%. Na ponta oposta, Banco do Brasil (BBAS3) teve o pior desempenho, com queda de 5,16%.

Para setembro, a equipe espera um mês com volatilidade, diante do menor apetite à risco no mercado internacional. Lá fora, as negociações comerciais, a agenda econômica global e o acirramento da crise na Argentina seguirão no holofote dos investidores. Por aqui, as atenções se voltam para o avanço da agenda de reformas (Previdência, Tributária e outras MP’s micros, como Telecom e Saneamento).

Composição: B3, Banco do Brasil (BBAS3), BRF (BRFS3), Engie (EGIE3) Brasil, CVC (CVCB3), Cyrela (CYRE3), IRB Brasil (IRBR3), Petrobras (PETR4), Rumo (RAIL3) e Sanepar (SAPR11).

                                Quer investir em ações? Abra uma conta na XP Investimentos: online, rápido e grátis

Dividendos

Em agosto, a carteira encerrou o mês com desempenho positivo, acima do seu índice de referência (IDIV). O destaque de alta foram os ativos da IRB Brasil (IRBR3), após números mais positivos do 2º tri e recuperação pós-oferta de ações realizada nos últimos meses.

Na outra ponta, os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) pressionaram o portfólio, diante da maior aversão ao risco no exterior, fluxo de notícias envolvendo operações da PF em bancos locais, e cenário de competição mais adverso para 2S19.

No mês, a Carteira de Dividendos avançou 5,2%, enquanto o IDIV teve alta de 2,2%. Em 2019, seguimos a frente do índice: enquanto nosso portfólio detém alta de 28,7%, o IDIV avançou 24,7%.

Para o mês de setembro, a opção foi pela retirada dos ativos do Banco do Brasil (BBAS3) e Cemig (CMIG4), reduzindo a exposição do portfólio em empresas estatais, e incluímos os papéis de Bradesco (BBDC4) e Neoenergia. Assim, permanece exposto no setor financeiro, e players mais resilientes, dada a maior aversão ao risco global.

Na visão dos analistas, o momento é de seguir com uma carteira menos exposto à volatilidade e com foco em alta previsibilidade do fluxo de caixa gerado pelas empresas do nosso portfólio. A taxa de dividendo anual (dividend yield) estimado para a carteira para os próximos 12 meses está por volta de 5%.

Composição: B3, Bradesco (BBDC4), BR Distribuidora (BRDT3), Cyrela (CYRE3), IRB Brasil (IRBR3), Neoenergia, Sanepar (SAPR11) e CTEEP (TRPL4).

Small Caps

A Carteira Small Caps encerrou agosto em queda, abaixo da performance do índice de referência. O mês foi de forte volatilidade, reflexo da maior aversão ao risco no exterior.

Para a carteira, a estratégia segue ser a de manter maior exposição em papéis correlacionados com a atividade doméstica (varejistas e construtoras, em especial), balanceando o portfólio com papéis mais resilientes Alupar (ALUP11) e Sanepar (SAPR11), por exemplo) diante da menor clareza no mercado externo. É neste contexto saíram os papéis da BR Malls (BRML3), Banrisul (BRSR6) e Burger King (BKBR3). Em seus lugares, incluímos os ativos da Duratex (DTEX3), Tenda (TEND3) e MRV (MRVE3).

Composição: Alupar (ALUP11), Duratex (DTEX3), Sanepar (SAPR11), Tenda (TEND3) e Via Varejo (VVAR3).

Sair da versão mobile