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Haddad prevê no 1° semestre a Reforma Tributária sem aumento de carga e aprovação

Para ministro, impostos sobre o consumo no Brasil já estão suficientemente altos

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Em conversa com o jornal Valor Econômico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a Reforma Tributária que o governo pretende apresentar e aprovar ainda neste primeiro semestre não prevê aumento de carga de impostos.

Complementou dizendo que os impostos sobre o consumo no Brasil já estão suficientemente altos.

“Se nos queremos nos aproximar das boas práticas internacionais, faz todo o sentido adotar o IVA (Imposto sobre o Valor Agregado) e nenhum sentido em aumentar a carga a partir do IVA. Seria um contrassenso”, afirmou.

Haddad disse ainda que pensa em mudar a estrutura tributária em duas etapas.

A primeira é exatamente aprovar um IVA sem aumento de carga.

“Se nós formos bem-sucedidos, na segunda etapa podemos até rever alíquotas da primeira. É assim que está organizado o debate”, comentou.

Ele acredita ser possível votar uma Reforma Tributária no Congresso até abril, pelo menos na Câmara dos Deputados. 

Caso exista uma boa negociação e o entendimento dos líderes partidários de que a proposta está madura.

Ele disse ainda ver mérito nas duas propostas hoje em tramitação no Congresso e que o atual governo tem a felicidade de conta com o secretário Bernard Appy para ajudar a solucionar entraves técnicos e políticos para a aprovação.

Afirmou também, que faz sentido enviar tanto a proposta da Reforma como a do novo arcabouço fiscal concomitantemente para a apreciação dos parlamentares.

 

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