Ilegalidades na saúde pública

Justiça decreta prisão de envolvidos em caso de transplante de órgãos infectados com HIV

Entre os alvos dos mandados de prisão estão dois sócios do laboratório PCS Labs Saleme

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Após casos de infecção com o vírus HIV em operações de transplante de órgãos, a 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, decretou a prisão preventiva de seis pessoas, entre sócios e funcionários do laboratório PCS Labs Saleme.

Elas são acusadas de ter responsabilidade pelos exames laboratoriais que resultaram na liberação, para transplante, de órgãos infectados com o vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana na sigla em inglês).

Entre os alvos dos mandados de prisão estão dois sócios do laboratório, Walter Vieira, que já estava preso, e seu filho Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira. Matheus se apresentou espontaneamente à polícia nesta quarta-feira (23).

Além disso, foram decretadas as prisões dos funcionários do laboratório Adriana Vargas dos Anjos, Jacqueline Iris Barcellar de Assis, Ivanilson Fernandes dos Santos e Cleber de Oliveira Santos, que já estão presos.

Transplantados são contaminados com HIV após receberem órgãos no RJ

Há cerca de 12 dias, seis pacientes testaram positivo para o vírus HIV após receberem órgãos transplantados no Estado do Rio de Janeiro.

O episódio marcou um momento sem precedentes no Brasil. A primeira notificação referente a situação ocorreu em 10 de setembro. O paciente que recebeu um coração começou a apresentar sintomas preocupantes nove meses após o transplante.

Ao procurar atendimento médico, ele foi submetido a uma série de exames, que resultaram no diagnóstico positivo para HIV.

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