O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta terça-feira (30).
Por volta das 12h15, os ganhos eram de 0,70%, aos 116.231 pontos.
O dólar operava em leve baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,14%, cotada a R$ 5,757.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,16% ↑
Shanghai Composite (Chi): 0,62% ↑
Europa
DAX 30 (Ale): 1,25% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,60% ↑
CAC 40 (Fra): 1,16% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 0,18% ↓
S&P 500: 0,22% ↓
Nasdaq: 0,55% ↓
Covid-19
O Brasil bateu, pelo 4º dia consecutivo, o recorde na média móvel de mortes por Covid-19 em sete dias, com 2.655 registros e alta de 34% em relação à 14 dias atrás. Enquanto isso, em meio à alta dos casos nos EUA e Europa, mais de 20 líderes globais — incluindo o primeiro-ministro britânico, o presidente da França e a chanceler alemã — assinaram uma carta em que pedem um tratado global para lidar com a Covid-19.
Na Europa
Os mercados europeus reagem positivamente aos últimos dados sobre a confiança de consumidores e empresas da Zona do Euro. O índice atingiu 101 pontos em março e superou tanto a previsão, de 96 pontos, quanto o patamar do mês anterior, quando ficou em 93,4 pontos.
Nos EUA
Investidores esperam que o presidente Joe Biden forneça mais detalhes sobre um novo pacote de estímulos voltado à infraestrutura que poderia ultrapassar os US$ 3 trilhões na próxima quarta-feira (31). Enquanto isso, o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano com vencimento em dez anos superaram a marca de 1,76% nesta terça-feira (30).
Inflação
A inflação, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), avançou para 2,94% em março. O número, divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) na manhã desta terça-feira (30), veio abaixo da expectativa de 3,02%, mas já acumula alta de 8,26% em 2021 e de 31,10% nos últimos 12 meses.
Em Brasília
A dança das cadeiras no governo Jair Bolsonaro segue agitando o mercado nesta terça-feira (30). Seis ministérios passarão por trocas no comando, com destaque para a saída de Ernesto Araújo das Relações Exteriores e a chegada da deputada Flavia Arruda (PL-DF), que é ligada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), à Secretaria de Governo.