Ibovespa Dólar

Ibovespa abre em alta com otimismo internacional; dólar cai a R$ 5,07

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, abriu com forte alta o pregão desta terça-feira (24), à medida que saem pacotes de estímulo contra a crise do coronavírus. Por volta das 10h10, os ganhos eram de 1,52%, aos 64.534,41 pontos.

O dólar comercial começou a sessão em baixa, registrando desvalorização de 1,24% ante o Real e cotado a R$ 5,075. No fim da semana passada, a divisa norte-americana teve leve alívio ante o real, com o acordo entre o Federal Reserve e o Banco Central.

Ontem, o Ibovespa fechou com forte queda, de mais de 5%. Na semana passada, o circuit breaker, mecanismo que pausa as negociações de modo a tentar conter a volatilidade, foi acionado duas vezes.

Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei teve forte alta, de mais de 7%. A Bolsa de Xangai encerrou o pregão com ganhos de mais de 2%.

Na Europa, DAX 30 operava com ganhos acentuados, de mais de 6%. O índice CAC 40 subia mais de 4%. O FTSE 100 também tinha alta de mais de 4%.

Em Nova York, os futuros operavam em campo positivo.

Leia mais: No Japão, ações fecham em alta e Índice Nikkei 225 avança 7,04%

Coronavírus

A pandemia do novo COVID-19 continua a avançar. No Brasil, o número de casos beira os 2 mil, com 34 mortes registradas. O foco é no estado de São Paulo, com 22 vítimas. No mundo, são quase 400 mil ocorrências, com os óbitos passando de 17 mil. A Itália é o país na dianteira dos números, com 6 mil mortos.

Fed

Ontem, o banco central norte-americano, o Federal Reserve, assumiu o compromisso de comprar títulos de dívida ilimitadamente, para garantir liquidez no crédito. A medida veio somar à linha de swap cambial oferecida pelo Fed, em conjunto com outros bancos centrais. Enquanto isso, o pacote econômico prometido pelos EUA tramita no Senado, que parece se aproximar de um consenso entre os políticos.

No Brasil

No cenário interno, o governo federal disponibilizou mais de R$ 88 bilhões pra estados e municípios. Os recursos, destinados a combater a epidemia de coronavírus, serão divididos para a área de saúde, assistência social, dívidas e medidas para facilitar o crédito.

Além disso, o Executivo voltou atrás, ontem, na Medida Provisória que possibilitaria a suspensão de contratos de trabalho, sem pagamento de salário por 4 meses. Após a repercussão negativa, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que a medida, que teria como objetivo evitar demissões durante a crise, foi revogada.

Leia mais: Bolsonaro revoga suspensão de 4 meses de contratos de trabalho

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