Ibovespa

Ibovespa abre em alta seguindo bom humor internacional; dólar cai para R$ 5,24

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, abriu o pregão desta sexta-feira (17) em alta, seguindo os avanços das bolsas ao redor do mundo. Por volta das 10h10, os ganhos eram de 0,75%, aos 78.393,13 pontos.

O dólar comercial começou a sessão de negociações em queda. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,30%, cotada a R$ 5,24.

Ontem, o índice fechou no vermelho pelo segundo dia seguido. Na segunda e na terça, registrou ganhos.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 3,15%, enquanto o Shangai Composite subiu 0,66%.

Na Europa, DAX 30 avançava 3,41%, enquanto FTSE 100 tinha alta de 2,95%. CAC 40 ganhava 3,89%.

Nos Estados Unidos, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq operavam em campo positivo.

Coronavírus

Os casos do covid-19 no mundo passam de 2,2 milhões, com quase 150 mil mortes. No Brasil, são 30 mil ocorrências e o número de óbitos beira 2 mil.

Nos Estados Unidos, o plano de reabertura da economia dos EUA, apresentado pelo presidente Donald Trump ontem, prevê um processo gradual que pode começar ainda hoje. No entanto, o país ainda sofre com o coronavírus: ontem foi o pior dia da pandemia, com mais de 4500 mortes.

Além disso, há relatos de que um medicamento da Gilead Science’s Inc, o Remdesivir, está acelerando a recuperação de infectados pela nova doença. No entanto, ainda faltam testes para confirmar a efetividade da droga.

PIB da China

Foi anunciado na noite da última quinta-feira (16) o PIB chinês para o primeiro trimestre: retração de 6,8%, a primeira queda desde 1992. Apesar de esperado, considerando a pandemia de coronavírus, o resultado frustrou as esperanças alimentadas pelos dados industriais do mês passado, que vieram acima das expectativas.

FMI

Acaba nesta sexta-feira a “reunião de primavera” entre Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional. As entidades projetam queda de 3,8% para o PIB global e devem anunciar hoje as medidas para lidar com a pandemia. Já foi lançado um programa de ações prioritárias, que considera a necessidade de proteger vidas, os meios de vidas e planejar a retomada.

Em Brasília

Ontem foi finalmente efetivada a demissão de Luiz Henrique Mandetta do ministério da Saúde, após semanas de desavenças com o presidente Jair Bolsonaro. O novo ministro, Nelson Teich, é empresário e médico e defende o isolamento horizontal, assim como seu antecessor.

Se as tensões parecem ter se dissipado na pasta da Saúde, se renovaram em relação ao Legislativo: o presidente Bolsonaro fez críticas ao líder da Câmara, Rodrigo Maia, afirmando que o deputado parece querer retirá-lo da presidência.

 

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