Ibovespa abre em queda; em alta, dólar fica a R$ 5,42

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Ibovespa

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta quarta-feira (11).

Por volta das 10h15, as perdas eram de 0,21%, aos 104.841 pontos.

O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,65%, cotada a R$ 5,428.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 1,78% ↑
  • Shangai Composite (Chi): 0,53% ↓

Europa

  • DAX 30 (Ale): 0,45% ↑
  • FTSE 100 (Ing): 1,02% ↑
  • CAC 40 (Fra): 0,57% ↑

Nos EUA, os futuros operavam em campo positivo, apontando para ganhos entre 0,7% e 0,8%.

Vacina

A boas notícias sobre a eficácia da vacina da Pfizer já sustentam as altas das bolsas há algumas sessões. Hoje, mais otimismo deve vir dos dados preliminares sobre a Sputnik V, a vacina russa, que se mostrou 92% eficaz até agora.

Nos EUA

Enquanto isso, os números de novos casos de coronavírus continuam a preocupar nos Estados Unidos, batendo recorde pelo 7º dia seguido. Mais tensão se soma com a resistência de Donald Trump em reconhecer a derrota no pleito presidencial. O procurador-geral, William Barr, autorizou investigações sobre supostas “irregularidades” nas eleições. Já o presidente eleito, Joe Biden, disse que a postura do republicano é “vergonhosa” e que a transição entre governos já começou.

Em Brasília

Em discurso ontem, o presidente Jair Bolsonaro fez referência ao recém-eleito presidente norte-americano, Joe Biden, e falou que apenas a diplomacia não basta para “fazer frente a tudo isso” e que, “depois que acabar a saliva, tem que ter pólvora”. O presidente lembrou que o democrata ameaçou impor sanções econômicas caso o Brasil falhasse em proteger a Amazônia do desmatamento.

Enquanto isso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reclamou novamente de sua frustração com as privatizações prometidas pelo governo — e paradas. Por outro lado, pode trazer alívio às preocupações fiscais a informação dada por Guedes de que só haverá auxílio emergencial em 2021 no caso de uma segunda onda no Brasil.

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