O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta sexta-feira (11).
Por volta das 13h00, as perdas eram de 0,58%, aos 114.460 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,56%, cotada a R$ 5,065.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,39% ↓
Shangai Composite (Chi): 0,77% ↓
Europa
DAX 30 (Ale): 1,17% ↓
FTSE 100 (Ing): 0,64% ↓
CAC 40 (Fra): 0,51% ↓
Estados Unidos
Dow Jones: 0,25% ↓
S&P 500: 0,51% ↓
Nasdaq: 0,72% ↓
Vacinas
A Food and Drugs Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, recomendou, ontem à noite (10), a aprovação para uso emergencial do fármaco produzido por Pfizer e BioNTech. Esta avaliação, feita por um painel de conselheiros da instituição, era o último requisito necessário para que a FDA dê o sinal verde à vacina das duas farmacêuticas e seja iniciada a aplicação nos norte-americanos.
Na Europa
O impasse sobre os termos de um novo acordo comercial entre a União Europeia e o Reino Unido, que deixou o bloco no início deste ano, segue no radar dos investidores. Na última quinta-feira (10), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, declarou que há “forte possibilidade” de que o tratado atual, com vigência até 31 de dezembro, não tenha um sucessor. O prazo final para as negociações expira no próximo domingo (13).
Nos EUA
Outra negociação que continua afetando os mercados, a uma semana do prazo final para sua aprovação, é a de um novo pacote de estímulos à economia norte-americana e orçamento do governo. A não aprovação de uma proposta representa um cenário no qual cerca de dez milhões de americanos desempregados ficarão sem auxílio financeiro logo após o natal. Além disso, sem o orçamento, o governo dos EUA poderá sofrer um “shutdown” e terá de interromper o funcionamento de todos os serviços não essenciais no país.
Em Brasília
O texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial, que possibilita ao governo o uso de “gatilhos” no orçamento sempre que a regra de ouro for descumprida, não será mais entregue antes do final de 2020. Após o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), declarar que o relatório seria apresentado nesta sexta-feira (10), o relator da proposta, o senador Marcio Bittar (MDB-AC), afirmou que o texto já não será mais entregue por ele ainda nesse ano.