Ibovespa

Ibovespa cai mais de 3%, enquanto dólar vai a R$ 5,26

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em queda durante o pregão desta quarta-feira (01), seguindo o movimento das bolsas internacionais. Por volta das 16h30, as perdas eram de de 3,01%, aos 70.823,90 pontos.

O dólar comercial negociava em alta, registrando valorização de 1,28% ante o Real e cotado a R$ 5,261.

Ontem, o Ibovespa fechou no negativo e, na última segunda-feira, teve ganhos. Na semana passada, o índice teve pregões seguidos de alta, sentindo os estímulos dos pacotes econômicos ao redor do mundo, mas, na sexta-feira, o índice teve perdas.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei teve recuo de mais de 4%. A Bolsa de Xangai encerrou o pregão com leve baixa de 0,57%.

Em Nova York,  Dow Jones caía 3,39%, enquanto S&P 500 perdia 3,71% e a Nasdaq tinha a menor queda, de 3,11%.

Na Europa, também perdas acentuadas: DAX caía 3,94%, FTSE tinha queda de 3,83% e CAC 40 cedia 4,30%.

Coronavírus

A pandemia do novo COVID-19 continua a avançar. No Brasil, o número de casos é de passa de 4800 com 203 mortes registradas. No mundo, são mais de 870 mil ocorrências, com mais de 43 mil óbitos.

Nos Estados Unidos, novo epicentro da doença, são previstas mais de 200 mil mortes, segundo o presidente Donald Trump. Com o salto de casos em Nova York, o líder afirmou que as próximas semana serão dolorosas.

No Brasil

Em pronunciamento na TV na noite de ontem, o presidente Jair Bolsonaro moderou o tom ao falar sobre a pandemia de coronavírus, ao desviar o foco das críticas à quarentena para a preocupação com as dificuldades dos mais vulneráveis nesse período.

Neste âmbito, espera a sanção presidencial o projeto aprovado no Congresso que determina a distribuição mensal de R$ 600 para trabalhadores informais.

Produção industrial

Ainda no cenário interno, a produção industrial do Brasil cresceu 0,5% de janeiro para fevereiro, segundo números do IBGE divulgados nesta quarta-feira. Os dados se referem a um período em que a economia ainda não tinha sido tão afetada pela crise do coronavírus.

Enquanto o Índice de Gerentes de Compra da China mostrou retomada em março, o indicador da zona do euro para o mesmo período decepcionou: de 49,2 em fevereiro, foi para 44.8 no mês passado. O resultado indica as dificuldades do setor manufatureiro, parado com o pandemia de coronavírus.

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