O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, opera em alta na sessão desta quarta-feria (04). Às 13h39, a alta era de 0,9%, aos 109.935,13 pontos. A disparada do marcar é bastante influenciada pelo otimismo dos mercados em relação à guerra comercial entre EUA e China.
Após o presidente estadunidense, Donald Trump, afirmar ontem (03) que o acordo entre as potências seria feito apenas após as eleições de 2020, a Bloomberg divulgou que o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, afirmou que é mais importante obter um acordo comercial adequado com a potência asiática.
Dólar
Na direção oposta, o dólar comercial registrava mais uma baixa. Às 13h24, a queda era de 0,416%, cotado a R$ 4,1864.
Confira as principais notícias do mercado hoje:
EUA e China
Segundo a Bloomberg, os Estados Unidos e a China estão se aproximando de um acordo sobre a quantidade de tarifas a serem revertidas na fase um de um acordo comercial.
O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse nesta terça-feira que é mais importante obter um acordo comercial adequado com a China do que concluí-lo até dezembro deste ano ou do próximo —após as eleições presidenciais de 2020.
PMI da Zona do Euro
O índice de gerente de compras (PMI, em inglês) da zona do euro, que engloba os setores de indústria e serviços, ficou estável para o mês de novembro, em 50,6, acima do esperado de 50,3. O destaque ficou para o setor de serviços da Alemanha, que passou de 51,6 para 51,7, também acima das expectativas de 51,3.
Produção Industrial
A produção industrial brasileira registrou alta de 0,8% em relação a outubro, terceiro mês seguido de expansão, e 1% em relação ao mesmo mês do ano passado. O número vem abaixo do esperado pelos economistas, de 0,9%.
No ano, a produção industrial acumula queda de 1,1% e, no acumulado de 12 meses, 1,3% de retração, mas registra uma diminuição na intensidade da queda.
IPCA
A divulgação do IPCA, que é uma prévia da inflação para o mês, de novembro, está marcado para a sexta-feira (6). O índice deve permanecer elevado pela alta nos preços da gasolina, carne bovina e da tarifa de energia elétrica.