Ibovespa

Ibovespa fecha com ganhos de 1,5% com bom humor internacional; dólar cai para R$ 5,23

-
-

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta sexta-feira (17) em alta, seguindo os avanços das bolsas ao redor do mundo. Os ganhos foram de 1,51%, aos 78.990,29 pontos.

O dólar comercial encerrou o dia de negociações em baixa. A moeda norte-americana teve desvalorização de 0,39%, cotada a R$ 5,236..

Ontem, o índice fechou no vermelho pelo segundo dia seguido. Na segunda e na terça, registrou ganhos.

Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 3,15%, enquanto o Shangai Composite subiu 0,66%.

Na Europa, DAX 30 avançou 3,15%, enquanto FTSE 100 teve alta de 2,82%. CAC 40 ganhou 3,42%.

Nos Estados Unidos, Dow Jones subiu 2,99% e S&P 500 cresceu 2,68%, enquanto Nasdaq valorizava 1,38%.

Coronavírus

Os casos do covid-19 no mundo passam de 2,2 milhões, com quase 150 mil mortes. No Brasil, são 30 mil ocorrências e o número de óbitos beira 2 mil.

Nos Estados Unidos, o plano de reabertura da economia dos EUA, apresentado pelo presidente Donald Trump ontem, prevê um processo gradual que pode começar ainda hoje. No entanto, o país ainda sofre com o coronavírus: ontem foi o pior dia da pandemia, com mais de 4500 mortes.

Além disso, há relatos de que um medicamento da Gilead Science’s Inc, o Remdesivir, está acelerando a recuperação de infectados pela nova doença. No entanto, ainda faltam testes para confirmar a efetividade da droga.

PIB da China

Foi anunciado na noite da última quinta-feira (16) o PIB chinês para o primeiro trimestre: retração de 6,8%, a primeira queda desde 1992. Apesar de esperado, considerando a pandemia de coronavírus, o resultado frustrou as esperanças alimentadas pelos dados industriais do mês passado, que vieram acima das expectativas.

FMI

Acaba nesta sexta-feira a “reunião de primavera” entre Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional. As entidades projetam queda de 3,8% para o PIB global e devem anunciar hoje as medidas para lidar com a pandemia. Já foi lançado um programa de ações prioritárias, que considera a necessidade de proteger vidas, os meios de vidas e planejar a retomada.

Em Brasília

Ontem foi finalmente efetivada a demissão de Luiz Henrique Mandetta do ministério da Saúde, após semanas de desavenças com o presidente Jair Bolsonaro. O novo ministro, Nelson Teich, é empresário e médico e defende o isolamento horizontal, assim como seu antecessor.

Se as tensões parecem ter se dissipado na pasta da Saúde, se renovaram em relação ao Legislativo: o presidente Bolsonaro fez críticas ao líder da Câmara, Rodrigo Maia, afirmando que o deputado parece querer retirá-lo da presidência.