Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta sexta-feira (02) em queda.
Ao final da sessão, as perdas foram de 1,53%, aos 94.015 pontos.
O dólar, por sua vez, teve leve valorização de 0,21%, cotado a R$ 5,666.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 0,67% ↓
- Shangai Composite (Chi): não houve pregão devido a feriado local.
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 0,33% ↓
- FTSE 100 (Ing): 0,39% ↑
- CAC 40 (Fra): 0,017% ↑
EUA (encerrados)
- Dow Jones: 0,48% ↑
- S&P 500: 0,96% ↓
- Nasdaq: 2,83% ↓
Nos EUA
O pessimismo reinou em Wall Street com a notícia de que presidente norte-americano, Donald Trump, está com coronavírus. A um mês das eleições presidenciais no país, o diagnóstico trouxe ainda mais volatilidade aos mercados. O anúncio foi feito via Twitter:
“Esta noite, @FLOTUS [twitter da Primeira-dama, Melania Trump] e eu testamos positivo para COVID-19. Nós vamos começar nossa quarentena e processo de recuperação imediatamente. Nós vamos superar isso JUNTOS!”
Dados econômicos
Ainda nos EUA, o destaque foi o relatório de emprego, o payroll, divulgado na manha desta sexta-feira (02). Foram criados 661 mil empregos em setembro, segundo informações do Departamento de Trabalho. O número ficou abaixo da expectativa dos economistas, que era de 850 mil novas vagas de emprego, com a taxa de desemprego caindo para 8,2%.
Já no Brasil, as atenções se voltaram para a produção industrial, que cresceu 3,2% em agosto na comparação com julho de 2020. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, apesar do crescimento, o ritmo de recuperação do setor teve desaceleração em relação aos meses anteriores.
Em Brasília
No cenário interno, as preocupações continuaram em torno do financiamento do novo programa social, o Renda Cidadã. O anúncio, no começo da semana, de que o governo usaria o dinheiro para pagamento de precatórios para custear a nova despesas, não foi bem recebido. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro reafirmou sua posição no ministro da Economia, Paulo Guedes, dizendo que o economista tem “99,9% da sua confiança”.