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Ibovespa fecha sessão com queda de 1,5% com temor por Covid-19; dólar estável, a R$ 5,51

Veja os principais fatores que influenciaram os mercados nesta terça-feira (23)

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta terça-feira (23) em baixa.

Ao final da sessão, as perdas foram de 1,49%, aos 113.262 pontos.

O dólar teve desvalorização de 0,05%, cotado a R$ 5,514.

Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Jap): 0,61% ↓

Shanghai Composite (Chi): 0,93% ↓

Europa (encerrados)

DAX 30 (Ale): 0,03% ↑

FTSE 100 (Ing): 0,40% ↓

CAC 40 (Fra): 0,39% ↓

Estados Unidos (encerrados)

Dow Jones: 0,94% ↓

S&P 500: 0,76% ↓

Nasdaq: 0,53% ↓

Covid-19

O Brasil bateu recorde na média móvel de mortes pelo 24º dia seguido. O cálculo dos últimos sete dias, divulgado na última segunda-feira (22), ficou em 2.298 e subiu 46% na comparação com os 14 dias anteriores. A média móvel de novos casos também subiu e ficou em 73.163, alta de 10% na mesma base de comparação.

Na Europa

Os temores com uma possível terceira onda de infecções pelo coronavírus seguem afetando o mercado europeu nesta terça-feira (23). Países como Portugal, Irlanda, Itália, Holanda e França já adotam novas medidas de lockdown e a Alemanha estuda estender as restrições atualmente em vigor.

Copom

Investidores repercutem a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, divulgada na manhã desta terça-feira (23). O documento indica que a taxa básica de juros brasileira continuará crescendo nos próximos meses. Após seis anos de quedas e manutenções, a Selic passou de 2% para 2,75% na última reunião e deve ter crescimento semelhante no próximo encontro, em maio.

Nos EUA

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse, em uma audiência do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos EUA, que a economia norte-americana permanece em crise devido à pandemia, mas mesmo assim defendeu planos para futuros aumentos de impostos para custear novos investimentos públicos.

Em Brasília

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, dados prévios da arrecadação federal mostram que as receitas do início março manterão o patamar observado em fevereiro. Porém, a partir da segunda quinzena do mês, os números devem começar a indicar os efeitos da nova guinada da pandemia de Covid-19. Guedes voltou a destacar que a vacinação em massa é a única ferramenta possível para garantir a retomada econômica.

Veja como as ações operaram hoje no Ibovespa

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