Ibovespa

Ibovespa ganha quase 3% puxado pela Petrobras; dólar permanece em R$ 5,26

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante pregão desta quinta-feira (02), puxado pela Petrobras, que teve valorização de 14,99% dos papéis com possível acordo do petróleo. Por volta das 12h15, os ganhos eram de 2,94% aos 73.055,07 pontos.

O dólar comercial registrava alta, com valorização de 0,07% ante o Real e cotado a R$ 5,265.

O Ibovespa vem de dois dias de negociação com perdas, com a última sessão no positivo na segunda. Na semana passada, o índice teve pregões seguidos de alta, sentindo os estímulos dos pacotes econômicos ao redor do mundo, mas, na sexta-feira, teve perdas.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei teve recuo de mais de 1%. Já a Bolsa de Xangai encerrou o pregão alta de 1,69%.

Em Nova York, Dow Jones ganhava 1,61%, S&P 500 tinha alta de 1,76% e a Nasdaq subia 1,35%.

Na Europa, DAX 30 tinha leve alta de 0,35%, enquanto o FTSE 100 ganhava um pouco mais, 0,63%. Já o índice CAC 40 tinha a maior ganho, de 0,95%.

Coronavírus

A pandemia do novo coronavírus continua a avançar. No Brasil, o número de casos beira 7 mil, com 247 mortes registradas. No mundo, são mais de 950 mil ocorrências, com mais de 48 mil óbitos.

Nos Estados Unidos, novo epicentro da doença, são previstas mais de 200 mil mortes, segundo o presidente Donald Trump. Com o salto de casos em Nova York, o líder afirmou que as próximas semana serão dolorosas.

Petróleo

Os preços do petróleo voltaram a subir com o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmando que espera uma rápida solução para a guerra entre Rússia e a Arábia Saudita. A China também anunciou que aumentará suas reservas do óleo.

No Brasil

No cenário interno, os esforços para conter os estragos econômicos da crise do coronavírus continuam. Na tentativa de preservar empregos formais, o governo publicou medida provisória que permite a redução da jornada de trabalho e do salário por até 3 meses. Também é permitido a suspensão completa do contrato e do pagamento por até 2 meses. As perdas dos trabalhadores será compensada via seguro-desemprego.

Enquanto isso, o Banco Central liberou R$ 650 bilhões para instituições financeiras, visando maior liquidez na economia. A autorização veio do Conselho Monetário Nacional (CMN), que determinou que as carteiras de crédito dos bancos servirá como garantia para os empréstimos.

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