Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta segunda-feira (23). O otimismo vinha de notícias positivas da eficácia de vacinas contra o novo coronavírus atualmente em desenvolvimento.
Por volta das 15h15, os ganhos eram de 0,99%, aos 107.095 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,94%, cotada a R$ 5,436.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): fechado por feriado local.
- Shangai Composite (Chi): 1,09% ↑
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 0,08% ↓
- FTSE 100 (Ing): 0,28% ↓
- CAC 40 (Fra): 0,06% ↓
Estados Unidos
- Dow Jones: 0,80% ↑
- S&P 500: 0,38% ↑
- Nasdaq: 0,03% ↓
Vacinas animam
Notícias positivas sobre as vacinas em desenvolvimento contra a covid-19 voltam a animar o mercado brasileiro nesta segunda-feira (23). O fármaco produzido pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford, que possuem um acordo com o governo federal e realizam testes em voluntários brasileiros, teve uma eficácia média de 70% divulgada. Em um dos métodos de aplicação o indicador chegou aos 90% e não houve registro de graves eventos de segurança durante a testagem.
Nos EUA
Os Estados Unidos digerem hoje (23) a notícia de que podem começar a receber vacinas contra a covid-19 a partir de 11 ou 12 de dezembro deste ano. O início da vacinação está condicionado a aprovação da vacina produzida pela parceria entre Pfizer e BioNTech. O fármaco, que mostrou 95% de eficácia nos testes, será analisado por um comitê da agência regulatória norte-americana em 10 de dezembro. Após a aprovação, os primeiros a receberem os medicamentos deverão ser os profissionais da saúde, idosos e pessoas com condições de saúde pré-existentes.
Em Brasília
No cenário interno, ainda repercute a fala do Ministro da Economia sobre a venda de reservas internacionais brasileiras para conter o avanço da dívida pública. Na última sexta-feira (20), o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, que é subordinado de Paulo Guedes, afirmou que “sobre a venda de reservas internacionais fala o Banco Central”. A declaração, feita apenas um dia após a desastrosa manobra proposta por Guedes, foi uma tentativa de acalmar os ânimos do mercado.