O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava, às 10h28 com perdas de 0,28%, aos 115.237,85 pontos. Já o dólar comercial também tinha queda de 0,14%, cotado a R$ 4,330.
A moeda dos EUA deve sofrer alterações em virtude da ação do Banco Central de vender 20 mil contratos de swaps e aumentar a liquidez no mercado brasileiro. Enquanto isso, a bolsa deve sofrer nesta sexta-feira com o IBC-Br vindo abaixo do esperado e outros dados divulgados ao longo da semana, também desanimando investidores.
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Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
Os índices de China, Hong Kong e Coreia do Sul fecharam em alta e, na contramão, o Japão fechou em baixa. Enquanto isso, as bolsas europeias operavam de maneira mista. Por fim, os futuros de Nova York também apontavam para uma abertura em terreno positivo, próximo da estabilidade. Os temores de uma epidemia de coronavírus, agora chamado de Covid-19, voltaram a derrubar os mercados pelo mundo com o aumento significativo de casos, mas os números oficiais, divulgados pelo governo chinês, são questionados pela comunidade internacional.
Crise do coronavírus
O número de casos confirmados e mortes pela nova cepa (variedade) de coronavírus só aumenta. Até a última atualização,1.367 pessoas morreram e mais de 65 mil já foram contaminadas, com a maioria dos casos ocorrendo na China.
Na madrugada desta quinta-feira (13), o governo chinês anunciou que 15 mil novos casos de contaminação foram registrados e 200 novas mortes ocorreram. Entretanto, 108 casos de morte foram descartados em virtude de uma “dupla contagem”. Com isso, a comunidade internacional questionou a veracidade dos números oficiais do governo chinês.
Relação dívida/PIB
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que a dívida bruta em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) voltará a cair em 2020 após recuo em 2019 e pontuou que, com os juros básicos mais baixos, a economia com o pagamento de juros da dívida pública será de 120 bilhões de reais este ano.
“Dívida já caiu ano passado, logo no primeiro ano (de governo) quebramos essa dinâmica. Ideia que Brasil estava se endividando em bola de neve trincou. Vamos fazer cair de novo este ano”, afirmou ele, em evento em Brasília.
Em 2019, a dívida ficou em 75,8% do PIB, abaixo do nível de 76,5% em 2018, na esteira da venda de reservas pelo Banco Central e da antecipação de pagamentos pelo BNDES ao Tesouro.
Banco Central e swaps cambiais
O Banco Central (BC) anunciou que fará uma nova oferta de um bilhão de dólares em swaps cambiais para conter o avanço da valorização da moeda dos EUA. No ontem (13) a instituição fez uma oferta surpresa após o dólar atingir seu maior valor intraday, cotado a R$ 4,38. De acordo com o BC, os 20 mil contratos de swap cambial serão disponibilizados entre 9h30 e 9h40 de hoje (14).
IBC-Br
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), aponta que a economia brasileira cresceu 0,89% em 2019. Se o número se consolidar, será o terceiro ano seguido de crescimento do PIB. O resultado vem abaixo do esperado pelo mercado, que especulava números acima de 1%. Já para o mês de dezembro, a atividade teve queda de 0,27% na comparação mensal, ante estimativa de baixa de 0,3%.
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Veja outros índices que foram divulgados nesta semana:
Setor de serviços
O volume de serviços aumentou 1% em 2019, interrompendo uma sequência de quatro anos sem resultados positivos: 2015 (-3,6%), 2016 (-5,0%), 2017 (-2,8%) e 2018 (0%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (13) pelo IBGE. Já na passagem de novembro para dezembro, o volume de serviços variou -0,4%, a segunda queda consecutiva do setor.
Vendas no varejo
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta quarta-feira (12), que as vendas no varejo brasileiro recuaram 0,1% em dezembro na comparação com o mês anterior e subiram 2,6% sobre um ano antes. Em pesquisa da Reuters, a estimativa era de alta de 0,2% na comparação mensal e de avanço de 3,50% sobre um ano antes.