O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em leve alta durante o pregão desta quinta-feira (18).
Por volta das 14h00, os ganhos eram de 0,05%, aos 116.611 pontos.
O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,22%, cotada a R$ 5,573.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 1,01% ↑
Shanghai Composite (Chi): 0,51% ↑
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 1,23% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,25% ↑
CAC 40 (Fra): 0,13% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 0,26% ↑
S&P 500: 0,62% ↓
Nasdaq: 2,05% ↓
Covid-19
O Brasil bateu recorde na média móvel de mortes pelo 19º dia seguido. O cálculo dos últimos sete dias, divulgado ontem (17) ficou em 2.031 e subiu 49% na comparação com os 14 dias anteriores. A média móvel de novos casos também subiu 23%, com o diagnóstico de 70.637 infecções pelo coronavírus.
Na Europa
O comitê de segurança da Agência Europeia de Medicamentos se reúne nesta quinta-feira (17) para analisar queixas sobre a vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Alemanha, Espanha, Itália, Suécia e França suspenderam a aplicação do fármaco após relatos de surgimento de coágulos sanguíneos em imunizados.
Nos EUA
As autoridades do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve decidiram manter as taxas de juros referenciais dos EUA entre 0% e 0,25% e sinalizaram que elas devem seguir neste patamar até 2023. O presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que eles esperam por uma inflação acima da meta e sinais de melhora no mercado de trabalho dos Estados Unidos antes de considerar mudanças nas taxas.
Copom
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou a Selic, taxa básica de juros brasileira, em 0,75 p.p (pontos percentuais), para 2,75% ao ano. A decisão marcou a primeira alta da taxa nos últimos seis anos e superou as expectativas dos analistas, que apontavam para avanço de 0,5%. Além disso, o Comitê sinalizou a previsão de outra alta de 0,75% na próxima reunião.
Em Brasília
Um veto do presidente Jair Bolsonaro que proibia uma anistia bilionária a dívidas de igrejas foi derrubado ontem (17) pelo Congresso Nacional. A ação ocorreu com a autorização do próprio Bolsonaro, que contrariou as orientações de sua equipe econômica, e representará um rombo de R$ 1,4 bilhão na arrecadação dos próximos quatro anos.