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Ibovespa recua 0,1% e volta aos 129 mil pontos; dólar se desvaloriza em 0,2%, cotado a R$ 5,03

Veja os principais fatores que influenciam os mercados nesta quarta-feira (16)

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, opera em queda nesta quarta-feira (16).

Por volta das 11h04, as perdas eram de 0,10%, aos 129.962 pontos.

O dólar tinha desvalorização de 0,18%, cotado a R$ 5,033.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Jap): 0,51% ↓                                                                                                                  

Shanghai Composite (Chi): 1,07% ↓                                                  

Europa 

DAX 30 (Ale): 0,04% ↓                                                  

FTSE 100 (Ing): 0,15% ↑                         

CAC 40 (Fra): 0,05% ↑                              

EUA

Dow Jones: 0,14% ↓                                                  

S&P 500: 0,02% ↓                                                  

Nasdaq 100: 0,39% ↑                              

Copom

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne pelo segundo e último dia hoje (16) e deve anunciar, às 18:30, a decisão referente à taxa básica de juros Selic. A expectativa é de alta de 0,75 ponto percentual, para 4,25% ao ano.

Vencimento de opções

Os investidores acompanharão hoje (16) o vencimento de opções sobre o Ibovespa e sobre o Ibovespa futuro.

CPI da Covid

Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga ações e omissões dos governos federal, estaduais e municipais ouvem o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel.

Os requerimentos de convocação são dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

O ex-governador deve ser questionado sobre denúncias de corrupção na área da saúde do estado, inclusive com recursos federais destinados ao combate à covid-19.

IGP-10

O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços (IGP-10) referente ao mês de junho. No mês, o índice subiu 2,32%, após ter apresentado alta de 3,24% em maio. 

O IGP-10 acumula um aumento de 15,31% no ano. Em 12 meses, a taxa ficou em 36,94%

IPC-S

O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), que subiu a 0,72% na segunda quadrissemana de junho, após 0,81% na primeira quadrissemana do mês.  

Bolsa Família e Auxílio Emergencial

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (15) que o novo Bolsa Família pagará R$ 300 em média para os beneficiários do programa.

Em entrevista à SIC TV, afiliada da TV Record em Rondônia, ele citou que a inflação de produtos que compõem a cesta básica ficou "em torno de 14%", e alguns itens chegaram a subir 50%.

"A ideia é dar um aumento de 50% para ele [Bolsa Família] em dezembro, para sair de média de R$ 190, um pouco mais de 50% seria (o aumento), para R$ 300. É isso que está praticamente acertado aqui", disse o presidente.

Bolsonaro disse ainda que o auxílio emergencial deve ter uma prorrogação de "mais duas ou três parcelas" de R$ 250 em média e que a medida precisa ser feita "com responsabilidade".

Energia

Ganha destaque a forte alta das tarifas de energia elétrica, com reajuste provável acima de 20% nas próximas semanas, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Nacional de Águas (ANA).

Ontem, a Aneel anunciou uma tarifa de R$ 6,24 por kwh por conta do estabelecimento do patamar 2 da bandeira vermelha, com o diretor-geral da agência, André Pepitone, declarando, no Senado, que o valor pode chegar acima de R$ 7 graças ao acionamento das termelétricas durante a pior crise de chuvas nos 91 anos.

Parte do mercado acredita ainda que o reajuste possa subir acima dos R$ 8 nos próximos meses, com forte impacto na inflação. Em maio, os preços da energia subiram 5,37%, segundo o IPCA.

Eletrobras

O Plenário do Senado vai começar a analisar nesta quarta-feira (16) a medida provisória que trata da desestatização da Eletrobras (MP 1.031/2021), tema que está cercado de incertezas.

Os senadores têm manifestado desconfiança com as possíveis consequências da medida, insatisfação com as mudanças no texto promovidas pela Câmara dos Deputados e dúvidas sobre a manutenção das suas próprias intervenções no texto final.

Em meio a esses obstáculos, a MP já está perto do fim de seu prazo de validade: se ela não for aprovada pelo Congresso Nacional até a próxima terça-feira (22), perderá seus efeitos.

Se o Senado alterar o texto, a medida provisória terá de passar por uma nova votação na Câmara para ser definitivamente aprovada no Congresso. Se o prazo expirar sem que haja a aprovação, o governo federal não poderá enviar outra MP sobre o mesmo tema neste ano.

A MP ainda não tem relatório, que deverá ser apresentado no dia da votação pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO).

Federal Reserve

A reunião de política monetária do Federal Reserve de dois dias termina nesta quarta-feira (16) e o banco central americano deve manter as taxas de juros e as compras mensais de títulos inalteradas nos níveis atuais.

Mas o que o mercado está realmente procurando são pistas sobre como os dirigentes veem a inflação e a possível redução dos estímulos.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e seus colegas têm insistido bastante nos últimos meses que quaisquer pressões inflacionárias se provariam transitórias e que o banco central manteria em vigor a política monetária acomodativa até que a recuperação econômica estivesse firmemente enraizada.

“Os investidores estarão atentos a qualquer indicação de que o banco está considerando diminuir o ritmo de compras de ativos”, disse Matthew Ryan, analista da Ebury. “Vemos a possibilidade de o presidente Jerome Powell declarar que o conselho começou a discutir um cronograma para redução gradual, mas um anúncio oficial é improvável até o final do ano, possivelmente setembro.”

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, discursará às 15h30, no horário de Brasília, após a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, da sigla em inglês).

Covid-19

O número de casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus subiu para 17.533.221. Em 24 horas, até às 17:30 de ontem (15), as autoridades de saúde confirmaram 80.609 novos diagnósticos positivos da doença. 

Já o total de mortes em função da covid-19 subiu para 490.696. Foram acrescidos às estatísticas 2.468 novos óbitos.

Até o momento, foram disponibilizadas a estados e municípios 110 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 80,2 milhões de doses, sendo 56,4 milhões da primeira dose e 23,7 milhões da segunda dose.

A vacinação da segunda dose é fundamental para garantir a imunização e não é considerada apenas um reforço. Por isso, todos devem tomar a segunda dose, mesmo que com atraso.

Com informações da Agência BrasilAgência Senado e Investing.com.

Veja como as ações operam hoje no Ibovespa

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