Ibovespa recupera

Ibovespa se valoriza puxada por bancos e dólar sobe com receio no cenário externo

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou a sessão de negociação desta segunda-feira (14) em alta de 0,45%, aos 104.301 pontos. A valorização frente o último pregão foi sustentada principalmente pela alta das ações de bancos e só não foi maior por causa da pressão negativa exercida pela Vale, que tem grande peso no índice e caiu 1,34%.

Dólar

Na mesma direção, o dólar comercial fechou o dia com alta de 0,81%, cotado a R$ 4,128. A valorização do dólar ante o Real é explicada pela redução da expectativa de acordo breve, entre EUA e China, sobre tarifas de importação. 

Guerra comercial

Na última semana, os mercados se animaram com o acordo preliminar entre Estados Unidos e China. Entretanto, o ceticismo voltou após a China manifestar desejo por mais conversas com autoridades americanas.

Assim, até o fim de outubro, mais reuniões entre as duas potências devem marcar o cenário global.

Entre os principais pontos do acordo, estão: o entendimento na área cambial, de propriedade intelectual, de serviços financeiros e o aumento entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões das compras chinesas de produtos agrícolas norte-americanos.

Além disso, Trump concordou em não elevar as tarifas de 25% para 30% no dia 15 de outubro e disse que o “relacionamento com a China é muito bom”.

Território Nacional

No noticiário local, segundo a Folha, o governo decidiu fatiar sua reforma tributária. A equipe econômica deu um novo prazo de 60 dias para finalizar a proposta e enviá-la ao Congresso. 

Agora, o Planalto – ou melhor, a equipe de Paulo Guedes – parece disposto a enviar um texto com uma data definida.

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