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Ibovespa reverte perdas e sobe mais 1,5%; dólar fecha em R$ 5,82 depois de máxima histórica

Ibovespa reverte perdas e sobe mais 1,5%; dólar fecha em R$ 5,82 depois de máxima histórica

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operou em queda ao longo do pregão desta quinta-feira (14). A baixa seguia os temores de nova onda de contaminações de coronavírus nas reaberturas ao redor do mundo e as reações com aos dados econômicos ao redor do mundo.

Mas a bolsa teve uma virada ao fim do pregão e fechou com altas de 1,59% aos 79.010,18 pontos.

Ampliando a alta sobre moedas emergentes, o dólar fechou em nova máxima histórica ontem, a R$ 5,90. Hoje, a moeda norte-americana fechou com desvalorização de 1,37% ante o real, cotada em R$ 5,82.

Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com queda de 1,74%. Já a bolsa de Xangai encerrou a sessão com perdas de 0,96%.

Na Europa, DAX 30 recuou 1,95% e FTSE 100 teve queda de 2,75%. CAC 40 perdeu 1,68%.

Nos Estados Unidos, Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 fecharam em altas de 1,62%, 0,91% e 1,15%, respectivamente.

 

Coronavírus

Os receios acerca dos riscos das reaberturas ditam o ritmo dos mercados hoje: China, Alemanha e Coreia do Sul flexibilizaram o isolamento social e registraram novos casos. No Brasil, são mais de 13 mil mortes e 130 mil casos. A pressão sobre o tema no cenário interno fica por conta da queda de braço entre governadores e governo federal, já que o presidente Jair Bolsonaro pressiona pela reabertura, rechaçada pelos líderes estaduais.

Balanços

Antes do fechamento, há a divulgação dos números da Azul para o 1º trimestre de 2020. Depois do fim da sessão, o destaque é o balanço da Petrobras. Também publicam resultados B3, Fleury, Localiza, Suzano, CSN, Vivara, Cyrela e CPFL.

Desemprego nos EUA

Os novos dados de solicitação de seguro-desemprego nos Estados Unidos vieram acima do consenso, com 2,9 milhões de norte-americanos pedindo o benefício na semana passada. O pessimismo com a recuperação da economia dos EUA também vem do discurso de ontem do presidente do Federal Reserve. Jerome Powell afirmou que os estímulos já aprovados não serão suficientes e que a retomada será mais lenta do que imaginado.

EUA x China

A disputa ganha mais um capítulo com agências de inteligência norte-americanas, como o FBI, afirmando que a China tentou roubar dados dos EUA sobre o covid-19. O país governado por Donald Trump tem feito reiteradas acusações em relação à nação asiática, trazendo receios acerca do acordo comercial firmado pelas duas potências.

Em Brasília

No cenário interno, as atenções continuam voltadas para o inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal, como acusou o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. Em depoimento, o ex-superintendente da PF no Rio afirmou que há investigações que miram o filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro. Também foi ouvida no caso a deputada federal Carla Zambelli.

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