O Índice Bovespa fechou em alta de 0,9%, aos 104.616 pontos, em meio a expectativa de menor impacto dos ataques a instalações da Arábia Saudita sobre os preços do petróleo. A previsão é que a produção volte ao normal mais depressa, o que fez os preços recuarem hoje, 6,6% em Nova York. Já o dólar caiu 0,3%, para R$ 4,08 para venda no mercado comercial.
O mercado segue na expectativa de corte nós juros no Brasil e nos EUA. Nos Estados Unidos, a probabilidade implícita nós contratos futuros de um corte de 0,25 ponto pelo Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc) é de 86,6%, afirma Pablo Stipanicic Spyer, diretor da Mirae Asset.
No Brasil, a expectativa é de corte de 0,5 ponto percentual, para 5,5% ao ano. Hoje foi o primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve divulgar sua decisão amanhã.
Hoje, os juros futuros caíram ainda mais com a queda do petróleo e as declarações do presidente Jair Bolsonaro, de que a Petrobras não vai reajustar os preços dos combustíveis imediatamente, apesar da alta dos preços no exterior. Com isso, haverá menor pressão sobre a inflação e mais espaço para os juros.
Na B3, os contratos futuros de juros para janeiro de 2020 fecharam projetando para este ano taxa de 5,19%, 0,3 ponto percentual menos que ontem. Já os mais longos, para janeiro de 2024, fecharam projetando 6,60%, ou 0,14 ponto menos que ontem.
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