Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou em alta o pregão desta quinta-feira (29). No exterior, o dia misto foi marcado pelas tentativas de recuperação das perdas da última quarta-feira (29).
Ao final da sessão, os ganhos foram de 1,27%, aos 96.582 pontos.
Com a aversão ao risco ainda no radar, o dólar subia levemente. A moeda norte-americana tinha alta de 0,03%, cotada a R$ 5,764.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 0,37% ↓
- Shangai Composite (Chi): 0,11% ↑
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 0,32% ↑
- FTSE 100 (Ing): 0,01% ↓
- CAC 40 (Fra): 0,03% ↓
EUA (encerrados)
- Dow Jones: 0,52% ↑
- S&P 500: 1,19% ↑
- Nasdaq: 1,87 ↑
Na Europa
Os mercados receberam hoje a decisão da taxa básica de juros do Banco Central Europeu. Em meio à segunda onda de coronavírus no continente, que já forçou lockdown na França, o banco manteve inalterada sua política monetária, mas sinalizou que deve adotar uma nova flexibilização em sua próxima reunião, em dezembro.
Nos EUA
O PIB (Produto Interno Bruto) anualizado do país para o 3º trimestre cresceu 33,1%, acima do consenso Bloomberg de 32%. O resultado foi o maior da história. Mesmo um salto desse tamanho é insuficiente para compensar os tombos dos primeiros trimestres de 2020, já que, somente no 2º trimestre, o indicador teve contração 31,4%.
Copom
O Comitê de Política Monetária (Copom)do Banco Central (BC) anunciou ontem a manutenção da Selic no nível mais baixo da história, 2% ao ano, atendendo à expectativa do mercado. Apesar da alta da inflação, que o BC chamou de “temporário”, a aposta é que a taxa mínima de juros só volte a subir em 2021.
Balanços
Antes do pregão, Ambev e Usiminas divulgaram seus números do 3º trimestre. Depois do fechamento dos mercados, é a vez de Lojas Americanas, Suzano e Totvs. Houve ainda a repercussão de balanços de gigantes, como Vale e Petrobras, divulgados na noite de ontem.
Em Brasília
Continuou no radar o imbróglio para formulação e aprovação do Orçamento para o ano que vem. O TCU (Tribunal de Contas da União) pediu um plano de contingência ao Ministério da Economia e do Tesourou Nacional para o início de 2021, a ser apresentado em até 10 dias. Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, já falou em suspender o recesso do final do ano para aprovação da matéria antes de março.