EUA

Ibovespa sobe com bolsas internacionais e cenário interno favorável; dólar cai após fechar com valor máximo

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, opera em alta de 0,57%, com 106.875 pontos, atualizado às 10h32. Apesar do pessimismo chinês com as negociações, os EUA liberaram empresas americanas para realizarem “negociações e transações específicas” com a gigante de tecnologia Huawei. A expectativa de entrega da reforma tributária pelo governo nos próximos dias também deixa o mercado otimista para hoje.

Dólar

Após fechar no valor máximo de sua história no dia de ontem (18), o dólar tem desvalorização de 0,34%, cotado a  R$ 4,192.

Confira alguns acontecimentos que podem influenciar a bolsa no dia de hoje:

Cenário externo

Gurra comercial

O governo chinês anunciou ontem (18) que está pessimista em relação aos acordos comerciais com os EUA. A China não pretende firmar um acordo unilateral, que favoreça apenas os americanos, segundo a agência estatal Xinhua. Por outro lado, a licença para empresas americanas executarem transações com a gigante de comunicações Huawei foi estendida por mais 90 dias.

Bolsas Internacionais

As bolsas pelo mundo estão operando majoritariamente me alta, ainda que Pequim esteja pessimista com o avanço da chamada “fase 1” dos acordos comerciais. As bolsas europeias e os índices futuros de Nova York estavam subindo perto das 7h, enquanto as bolsas asiáticas fecharam de forma mista, apesar das preocupações com as manifestações em Hong Kong.

Cenário interno

Reforma tributária

O governo planeja enviar, nos próximos dias, a proposta de reforma tributária para o Congresso. A primeira das quatro partes, que envolve a união do PIS e da Cofins, já era uma projeto do governo de Michel Temer e enfrentou forte resistência da Casa. Parlamentares esperavam que o governo enviasse propostas de emenda para as duas PECs que já estão em debate no congresso: a PEC 110 e a PEC 45.

Contas Públicas

Foi anunciado ontem (18), pelo ministro da economia, Paulo Guedes, que o déficit das contas públicas ficará R$ 60 bilhões a baixo do esperado, atingindo o patamar de R$ 80 bilhões. Ele destacou que o descontingenciamento (descongelamento) das contas foi essencial para sanar paste do orçamento.

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