Ibovespa

Ibovespa sobe mais de 1% após queda na abertura; dólar recua

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em campo positivo durante o pregão desta quarta-feira (25), com ambiente internacional misto. Por volta das 10h50, os ganhos eram de 1,79%, aos 70.976,63 pontos.

O dólar comercial recuava, registrando leve desvalorização de 0,16% ante o Real e cotado a R$ 5,072. No fim da semana passada, a divisa norte-americana teve leve alívio ante o real, com o acordo entre o Federal Reserve e o Banco Central.

Ontem, o Ibovespa fechou com forte alta, de quase 10%, após pregões seguidos de perda. Na semana passada, o circuit breaker, mecanismo que pausa as negociações de modo a tentar conter a volatilidade, foi acionado duas vezes.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei teve forte alta, de mais de 8%. A Bolsa de Xangai encerrou o pregão com ganhos de mais de 2%.

Na Europa, DAX 30 operava no campo negativo, perdendo mais de 1%. O índice CAC 40 tinha ligeira alta, de 0,86%. O FTSE 100 também ensaiava ganhos a 0,25%.

Em Nova York, os futuros estavam mistos.

Leia mais: No Japão, ações fecham em alta e Índice Nikkei 225 avança 8,13%

Coronavírus

A pandemia do novo COVID-19 continua a avançar. No Brasil, o número de casos passou de 2 mil, com 47 mortes registradas. O foco é no estado de São Paulo, com 40 vítimas. No mundo, são mais de 430 mil ocorrências, beirando 20 mil óbitos. A Itália é o país na dianteira dos números, com quase 7 mil mortos.

Pacotes econômicos

O aguardado pacote de estímulos à economia estadunidense, somando US$ 2 trilhões,  deve ser votado hoje no Senado, após acordo entre democratas e republicanos. Com isso, devem ser liberados US$ 500 bilhões para empresas e governos estaduais, além de outro pacote para pequenas companhias e mais um valor para aquisição de equipamentos médicos. A série de medidas também prevê ajuda para pessoas de baixa renda e flexibilização do acesso ao seguro desemprego.

No Brasil, a Câmara deve votar o orçamento especial para a crise do coronavírus, além do voucher de R$ 300 para trabalhadores informais, apresentado anteriormente pelo Ministério da Economia. Além disso, depois da revogação da MP sobre contratos de trabalho, uma nova proposta deve ser apresentada hoje: os salários poderão ser reduzidos, durante 4 meses, em até 50%. O trabalhador contaria com uma compensação de até 50% do valor perdido, paga pelo governo.

Pronunciamento do Bolsonaro

Ontem,  durante pronunciamento televisivo, o presidente Jair Bolsonaro voltou a contrariar as recomendações de especialistas, pedindo o fim do confinamento e chamando o COVID-19 de “gripezinha”. Além disso, culpou a mídia pela histeria em torno da crise do coronavírus e criticou governadores. O episódio renova as tensões entre Executivo e Legislativo — o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, criticou a fala do presidente no Twitter.

 

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