O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta segunda-feira (14), acompanhando o otimismo em Nova York com vacinas contra o novo coronavírus.
Por volta das 11h, os ganhos eram de 0,98%, aos 99.324 pontos.
O dólar, por sua vez, caía. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,27%, cotada a R$ 5,319.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 0,65% ↑
- Shangai Composite (Chi): 0,57% ↑
Europa
- DAX 30 (Ale): 0,06% ↓
- FTSE 100 (Ing): 0,09% ↓
- CAC 40 (Fra): 0,37% ↑
EUA
- Dow Jones: 1,14% ↑
- S&P 500: 1,53% ↑
- Nasdaq: 2,07% ↑
Vacina
No fim de semana, os testes da vacina contra covid-19, elaborada pela AstraZeneca em conjunto com a universidade de Oxford , oram retomados, o que pode trazer otimismo aos mercados hoje. Os experimentos haviam sido suspensos no último dia 8, com um voluntário apresentando reações adversas. Além disso, a Pfizer prometeu que a vacina será, provavelmente, disponibilizada para o público ainda neste ano.
Nos EUA
A queda generalizada em Wall Street, principalmente das ações de tecnologia, pode estar perto do fim. A aposta é do Goldman Sachs e do Deutsche Bank, que, em relatório, descartam a possibilidade de uma “bolha” inflada pela rápida recuperação dos papéis após o início da pandemia.
Já dentro da guerra com a China, o prazo para a venda das operações do TikTok nos EUA expira amanhã, conforme estipulado pelo presidente Donald Trump. Com a oferta da Microsoft rejeitada pela ByteDance, dona do app, a Oracle avança nas negociações.
IBC-Br
Mais cedo, foi divulgada a “prévia” do PIB : o IBC-Br, Índice de Atividade Econômica do Banco Central, apresentou alta de 2,15% em julho, seguindo o crescimento registrado em junho e maio.
Em Brasília
Em meio a preocupações com a questão fiscal, o presidente Jair Bolsonaro fez vetos ao projeto que concedia perdão de dívidas tributárias a igrejas. Nas redes sociais, o presidente afirmou que agiu para evitar um processo de impeachment, citando a lei de responsabilidade fiscal, mas admite que, “caso fosse Deputado ou Senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo”, disse.