O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta quarta-feira (31) em baixa. No acumulado do mês de março, o índice subiu 6%.
Ao final da sessão, as perdas foram de 0,18%, aos 116.634 pontos.
O dólar teve desvalorização de 2,32%, cotado a R$ 5,627.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,86% ↓
Shanghai Composite (Chi): 0,43% ↓
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,01% ↓
FTSE 100 (Ing): 0,86% ↓
CAC 40 (Fra): 0,34% ↓
Estados Unidos (encerrados)
Dow Jones: 0,26% ↓
S&P 500: 0,36% ↑
Nasdaq: 1,51% ↑
Covid-19
O Brasil bateu mais uma vez o triste recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas, com 3.668 óbitos registrados na última quarta-feira (31). Na capital paulista, segundo o G1, o Cemitério Vila Nova Cachoeirinha, chegou a suspender os novos enterros por falta de sepulturas.
Na Europa
Os investidores repercutiram os últimos indicadores econômicos e sociais europeus divulgados nesta quarta-feira (31). A inflação da Zona do Euro acelerou 1,3% em março, contra alta de 0,9% em fevereiro, enquanto o desemprego recuou na Alemanha. A maior economia do bloco registrou 2,745 milhões de pessoas sem trabalho no mês, uma queda de 8 mil habitantes em relação ao mês anterior.
Nos EUA
O presidente dos EUA, Joe Biden, deverá fornecer, ainda hoje (31), mais detalhes sobre um novo pacote de estímulos voltado à infraestrutura que poderá ultrapassar os US$ 3 trilhões. Enquanto isso, o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano com vencimento em dez anos chegou a 1,77%, o percentual mais alto dos últimos 14 meses, e segue pressionando o mercado.
Opep+
Investidores aguardam a próxima reunião da Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) e seus aliados, conhecidos como Opep+, para discussões sobre o rumo da produção da commodity. O encontro, marcado para a próxima quinta-feira (31), ocorre em meio a novas medidas de restrição na Europa e à aceleração da pandemia de Covid-19 nos EUA.
Desemprego
A taxa de desemprego brasileira ficou em 14,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2021, o maior patamar da série histórica para o período. O número, divulgado pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE, nesta quarta-feira (31), indica que 14,3 milhões de pessoas com 14 anos ou mais estão sem emprego.
Forças Armadas
A reforma ministerial promovida pelo presidente Jair Bolsonaro reverberou nas Forças Armadas brasileiras. Os líderes do Exército, Edson Pujol, da Marinha, Ilques Barbosa, e da Aeronáutica, Moretti Bermudez, deixaram seus cargos ontem (31) após o presidente trocar o comando do Ministério da Defesa.
Em Brasília
Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o Congresso está aberto para discussões sobre o Orçamento 2021 aprovado pelos parlamentares. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já afirmou que os acordos políticos, as chamadas emendas, devem respeitar as limitações fiscais.