O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta quinta-feira (26).
Por volta das 13h00, as perdas eram de 0,33%, aos 109.774 pontos.
O dólar operava em leve baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,01%, cotada a R$ 5,319.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 0,91% ↑
- Shangai Composite (Chi): 0,22% ↑
Europa
- DAX 30 (Ale): 0,17% ↑
- FTSE 100 (Ing): 0,48% ↓
- CAC 40 (Fra): 0,05% ↑
Nos EUA, os futuros operavam mistos, apontando para ganhos de 0,31% e perdas de até 0,07%.
Na Europa
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, confirmou ontem (25) que o país enfrentará um lockdown mais longo do que previsto. As novas restrições, que terminariam ao final de novembro, serão estendidas até o dia 20 de dezembro, com possibilidade de prorrogação até o início de 2021. Além de notícias pessimistas ligadas a novos casos de covid-19, as bolsas europeias também devem sofrer negativamente nesta quinta-feira (26) com o feriado de Ação de Graças e o fechamento das bolsas americanas.
Nos EUA
Hoje (26) os principais índices americanos fecham para a comemoração do feriado de Ação de Graças, um dos mais tradicionais dos EUA. Na véspera da data, o número de hospitalizados por covid-19 quebrou, pelo 16º dia consecutivo, o recorde de internações no país. Dados do Covid Tracking Project também mostram que, na última quarta-feira (26), o país registrou o maior índice de internações em unidades de terapia intensiva (UTI), com 17.526 casos.
Em Brasília
No cenário interno, a indefinição do governo federal para a logística da vacinação contra a covid-19 segue preocupando. A questão movimentou até mesmo o procurador-geral da República, Augusto Aras, e motivou, segundo o jornal Valor Econômico, uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que os estados possam determinar a obrigatoriedade da vacina. “Em caso de manifesta inação do órgão federal [o Ministério da Saúde], poderão os estados-membros estabelecer a obrigatoriedade da imunização como forma de melhor realizar o direito fundamental à saúde", defendeu Aras.