IGP-M acelera para 0,71% na 1ª prévia de março

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,71% na primeira das duas prévias de março, registrando variação acima da apurada em fevereiro, quando o índice havia variado 0,20%. O mercado trabalhava com inflação de 0,99%. Com isso, o índice acumula agora no ano 1,60% de alta e 7,68% em 12 meses.

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O IGP-M é formado por três sub-índices, de atacado (IPA, com peso de 60%), varejo (IPC, com 30% de peso) e construção civil (INCC, 10% de peso).

Atacado sobe 0,90% na primeira prévia

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,90%, sendo o principal responsável pela alta da inflação do IGP-M. No mesmo período do mês de fevereiro, o índice havia subido 0,22%.

Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram em média 1,25% em março, ante 0,84% em fevereiro. A principal contribuição para este avanço partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -0,26% para 6,54%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,27% no primeiro decêndio de março, contra -0,09% no mês anterior. Contribuiu para o movimento o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção cuja taxa passou de 1,93% para 5,13%.

O índice referente as Matérias-Primas Brutas variou 1,25% no primeiro decêndio de março, após queda de 0,14% no mês anterior. Pressionaram para cima o índice: soja (em grão) (-2,24% para 1,85%), aves (-1,53% para 3,85%) e leite in natura (-1,56% para 1,29%). Em sentido oposto, desaceleraram cana-de-açúcar (1,28% para -1,45%), café (em grão) (0,67% para -2,77%) e mandioca (aipim) (2,35% para 1,45%).

IPC acelera para 0,47%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,47% na primeira prévia de março, ante 0,14% no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,12% para 0,95%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -5,45% para 8,99%.

Também pressionaram o IPC os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,06% para 0,52%), Transportes (-0,11% para 0,17%), Vestuário (-0,22% para 0,66%) e Habitação (0,16% para 0,18%). Nestas classes de despesa, as maiores influências observadas partiram dos seguintes itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,42% para 1,32%), gasolina (-3,86% para -0,06%), roupas (-0,69% para 0,69%) e condomínio residencial (-0,28% para 0,37%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,95% para 0,63%), Comunicação (0,09% para -0,01%) e Despesas Diversas (0,13% para 0,08%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens cursos formais (2,03% para 0,00%), pacotes de telefonia fixa e internet (0,31% para 0,00%) e cartório (2,64% para 0,20%).

INCC sobe apenas 0,02%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,02% no primeiro decêndio de março, taxa inferior a apurada no mês anterior, quando o índice havia subido 0,25%. Os três componentes do INCC registraram as seguintes taxas na passagem do primeiro decêndio de fevereiro para o primeiro decêndio de março: Materiais e Equipamentos (0,40% para -0,03%), Serviços (0,78% para 0,29%) e Mão de Obra (0,05% para 0,01%).

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