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IGP-M cai 0,68% na 2ª prévia de agosto; gasolina e minério derrubam a inflação

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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) caiu 0,68% na segunda prévia de agosto, resultado inferior ao apurado no mesmo período do mês anterior, quando a taxa foi de 0,53%, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o índice acumula alta de 4,08% e, em 12 meses, de 4,94%, recuando aceleradamente. O índice reforça a expectativa de inflação sob controle, abrindo espaço para a queda dos juros.

Houve uma queda relevante dos preços no atacado, com destaque para deflações generalizadas em todos os grandes grupos. Entre os produtos, gasolina, minério de ferro e batata inglesa jogaram o índice para o campo negativo, segundo análise da corretora Necton Investimentos. Nos preços ao consumidor, houve aceleração para 0,21%, contra 0,10% da última medição. Já os preços na construção civil subiu 0,15%, bem abaixo da alta de 0,93% da segunda prévia de julho. O IGP-M divulga duas prévias antes do índice final e costuma ser usado pelo mercado para corrigir contratos de longo prazo, como aluguéis.

IPA tem deflação de 1,11%

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA, com peso de 60% do índice) passou de 0,62% na primeira prévia de julho para -1,11% no segundo decêndio de agosto. No ano, o IPA sobe 4,74% e, em 12 meses, 5,55%.

Houve queda tanto nos preços agropecuários, de -0,16% em julho para -1,11% em agosto, quanto nos industriais, de 0,87% para -1,11%.

Na análise por estágios de processamento das empresas, os preços dos Bens Finais caíram 0,67% em agosto, após alta de 0,11% em julho. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,58% para -4,04%.

O índice referente aos Bens Intermediários caiu 0,97% no segundo decêndio de agosto, contra queda de 0,63% em julho. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,27% para -1,07%.

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Matérias-primas, baixa de 1,76%

A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas foi de 2,60% em julho para -1,76% em agosto. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: minério de ferro (11,34% para -4,25%), milho (em grão) (3,62% para -2,62%) e suínos (7,84% para -8,44%). Em sentido oposto, destacam-se os itens aves (-2,14% para 3,33%), leite in natura (-5,41% para -1,49%) e laranja (-7,59% para 0,92%).

Preços ao consumidor sobem 0,21% com eletricidade

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,21% no segundo decêndio de agosto, após variar 0,10% no mesmo período do mês anterior. A alta no ano é de 2,80% e, em 12 meses, de 3,75%.

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,42% para 0,78%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 1,56% para 3,85%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (-0,63% para -0,12%), Comunicação (0,02% para 0,15%) e Vestuário (-0,28% para -0,22%).
Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: gasolina (-2,32% para -0,92%), tarifa de telefone residencial (0,00% para 0,73%) e calçados (-0,54% para 0,06%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,20% para -0,25%), Alimentação (0,17% para 0,08%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,34%) e Despesas Diversas (0,14% para 0,13%). Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nas taxas dos itens passagem aérea (11,40% para -11,16%), hortaliças e legumes (2,01% para -5,32%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,70% para 0,25%) e alimentos para animais domésticos (1,27% para -0,24%).

Construção Civil desacelera para 0,15%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,15% no segundo decêndio de agosto. No mês anterior, este índice registrou elevação de 0,93%. No ano, o INCC, usado para corrigir contratos de compra de imóveis na planta, sobe 2,89% e, em 12 meses, 3,80%.

Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de julho para o segundo decêndio de agosto: Materiais e Equipamentos (-0,19% para 0,20%), Serviços (0,14% para 0,27%) e Mão de Obra (1,83% para 0,10%).

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