O vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e da Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), José Ricardo Roriz Coelho, criticou, em nota divulgada hoje (7), a forma com que a reforma tributária está sendo conduzida no Congresso Nacional. "Nos impressiona que um assunto de tamanha importância esteja sendo conduzido de forma não prioritária e sem parâmetros técnicos, opções equivocadas que anulam o potencial econômico do país", afirma.
No dia 4 de maio, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, extinguiu a comissão especial que analisava a reforma tributária. A justificativa do político foi que os trabalhos da comissão já haviam expirado e o encerramento iria evitar contestações judiciais no futuro.
"Após três décadas de discussões sobre a urgência da reforma tributária, pauta de extrema importância para a retomada de crescimento do país, recebemos essa notícia inesperada. A decisão abrupta do presidente da Câmara causa preocupação em todo o setor produtivo", disse Roriz.
"Os investimentos não vão ficar esperando o país definir qual será o seu regime tributário; eles simplesmente vão deixar de existir ou vão embora do Brasil", conclui.
Lira deve instalar uma nova comissão com integrantes diferentes dos que formam o colegiado atual, além da escolha de um novo relator.