Em 2021

INPC, utilizado para reajustar teto do INSS e de aposentadorias, fica em 10,16% no ano de 2021

Ministério do Trabalho e Previdência precisa confirmar elevação do teto de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22 por meio de portaria, mas diz que ainda não há data certa para publicação

- Marcello Casal Jr/Agência Brasil
- Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência para reajustes salariais e benefícios previdenciários, registrou alta de 0,73% em dezembro, mesma variação do IPCA.

O resultado ficou 0,11 p.p. abaixo do registrado no mês anterior (0,84%).

Em 2021, o INPC fechou o ano com alta de 10,16%, acima dos 5,45% registrados em 2020.

Após a variação negativa registrada em novembro (-0,03%), os produtos alimentícios tiveram alta de 0,76% em dezembro.

Já os não alimentícios tiveram variação menor que a do mês anterior, passando de 1,11% em novembro para 0,72% em dezembro.

Reajustes

Segundo cálculos do g1, o teto da Previdência Social deve subir de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22 em 2022. Esse também deve ser o valor de referência máximo para calcular as contribuições ao INSS.

O veículo informa que a portaria que oficializa o reajuste de aposentados que ganham acima de um salário mínimo ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) pelo governo federal.

O Ministério do Trabalho e Previdência foi procurado pelo g1 e informou que "conforme previsto em lei, o INPC serve como base para reajustar os benefícios do INSS", mas acrescentou que "ainda não há data certa para a publicação da portaria".

Com informações de Agência de Notícias IBGE e g1.

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