Repercussão

Intel planeja investir US$ 7,1 bilhões em fábrica da Malásia; BDRs (ITLC34) sobem 0,1%

Empresa escolheu a região para expandir a capacidade de produção das suas tecnologias avançadas de embalagem de semicondutores no estado de Penang, ao norte do país

- Slejven Djurakovic via Unsplash
- Slejven Djurakovic via Unsplash

Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As fabricante de chips Intel (NASDAQ:INTC) (SA:ITLC34) anunciou nesta segunda que investirá US$ 7,1 bilhões em uma nova planta na Malásia.

Às 16h02, as ações caíam 0,88%, cotadas a U$ 50,15. No Brasil, os BDRs da Intel subiam 0,06%, a R$ 47,44.

Um convite à mídia enviado pela Autoridade Malaia para o Desenvolvimento de Investimentos disse que a empresa escolheu o país para expandir a capacidade de produção das suas tecnologias avançadas de embalagem de semicondutores no estado de Penang, ao norte do país.

Esta é a mais recente grande expansão de capacidade da Intel, após seu compromisso de US$ 20 bilhões para a instalação de duas novas fábricas no Arizona. A empresa está correndo atrás do prejuízo depois de ceder mercado a concorrentes como a Taiwan Semiconductor Co Ltd (TWO:5425) (SA:TSMC34), a Qualcomm Incorporated (NASDAQ:QCOM) (SA:QCOM34), a NVIDIA Corporation (NASDAQ:NVDA) (SA:NVDC34), a Advanced Micro Devices Inc (NASDAQ:AMD) e a Samsung (KS:005930)  nas últimas duas décadas.

A TSMC está desembolsando US$ 100 bilhões ao longo de 3 anos a fim de expandir a sua capacidade, enquanto a Samsung deve se comprometer em construir uma nova fábrica no Texas num futuro próximo.

A corrida entre os países para atrair empresas como Intel, Samsung e TSMC  para a implantação de suas próximas unidades de semicondutores se intensificou no ano passado, quando as empresas começaram a buscar novos locais para servir à demanda recorde de chips. Essa caçada se complicou com a profunda divisão entre os EUA e a China, forçando as empresas dos EUA a procurar novas localizações para unidades de produção de baixo custo.

A demanda por chips disparou à medida que os dispositivos eletrônicos encontram mais usos num mundo atingido pela pandemia e as empresas e instituições acadêmicas adotaram práticas híbridas de trabalho e ensino. A procura também teve origem no setor automotivo, à medida que a nova geração de automóveis faz uso mais intenso da tecnologia. 

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