O bitcoin atingiu sua máxima histórica de US$ 60 mil neste mês e, segundo Bobby Lee, co-fundador da corretora de criptomoedas BTCC, mais recordes poderão estar a caminho. De acordo suas previsões, a moeda digital poderá chegar aos US$ 100 mil em meados de junho e, possivelmente, aos US$ 300 mil ao final de 2021.
Durante uma entrevista à CNB Asia, Lee explicou que o bitcoin tende a operar em ciclos de altas com picos a cada quatro anos — como observado em 2013 e 2017. Contudo, o padrão indica que, após atingir as máximas, a criptomoeda experimenta períodos de queda.
“Na indústria de cripto, nós os chamamos de “inverno do bitcoin” e eles podem durar de dois a três anos. Então, após o pico, investidores precisam saber que a cotação poderá cair até 80% ou 90%”, indica Lee. O especialista reforça não saber se a história irá, de fato, se repetir, porém aponta que a moeda digital tem seguido um padrão previsível desde sua criação.
O bitcoin já subiu 96% apenas neste ano, contra ganhos de 7%, 5% e 4% dos índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, respectivamente. Por volta das 14h30 desta terça-feira (23), a moeda caía 1,84% e estava cotada em US$ 55.708.
Com informações do MarketWatch