Os investimentos em criptoativos no Brasil na última semana teve um crescimento em comparação com o cenário global. Na última semana, o país registrou US$ 1,3 milhão, o equivalente a cerca de R$ 7 milhões, em entradas líquidas nesse tipo de investimento, segundo dados da CoinShares.
Esse valor representa contribui para o forte desempenho global do segmento, que alcançou a quinta melhor semana em termos de entradas líquidas, com um total de US$ 1,44 bilhão.
O Bitcoin (BTC) foi o principal alvo dos investidores, respondendo por US$ 1,34 bilhão da pressão compradora líquida em fundos de cripto. Já o Ethereum (ETH) ficou em segundo lugar, com entradas de US$ 72,1 milhões. Cestas multiativos, Solana (SOL) e Litecoin (LTC) também registraram saldos positivos de depósitos.
Apesar da recente pressão de venda de Bitcoin pelo governo alemão e dos sinais de fraqueza na inflação americana, medidos pelo índice de preços ao consumidor (CPI), os investidores parecem estar otimistas em relação ao futuro das criptomoedas. Essa postura se reflete no aumento das posições em produtos de investimento baseados em criptoativos.
Com os investimentos em criptoativos no Brasil, o país se consolida na sexta posição no ranking global de Acumulado de Ativos Sob Gestão (AuM) em fundos de criptomoedas, alcançando US$ 851 milhões. Os EUA permanecem no topo detendo US$ 66,45 bilhões em AuM.
Com exceção da Grayscale, que registrou saques líquidos de US$ 34 milhões, as principais gestoras e produtos do segmento se destacaram pelas entradas líquidas. Entre as que se destacaram estão iShares ETFs da BlackRock (US$ 523 milhões), Fidelity ETFs (US$ 358 milhões), ARK 21 Shares (US$ 75 milhões), Bitwise ETFs (US$ 47 milhões) e 21Shares AG (US$ 46 milhões).