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IPCA-15, IBC-Br, Juros: O que movimentou a semana no mercado

Prévia da inflação registrou alta de 0,57% em abril, resultado 0,12 ponto percentual abaixo da taxa de março

- Foto: Vojtech Okenka/ Pexels
- Foto: Vojtech Okenka/ Pexels

IPCA-15 – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) referente ao mês de abril. 

O indicador registrou alta de 0,57% em abril, resultado 0,12 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de março (0,69%) e 0,04 p.p. menor do que as estimativas.

Nos últimos doze meses, o IPCA-15 acumulou 4,16%, abaixo dos 5,36% observados nos doze meses imediatamente anteriores. Em abril do ano passado, o IPCA-15 foi de 1,73%.

Banco Central (BC) – O setor público consolidado apurou déficit primário de R$ 14,182 bilhões em março, ante expectativas de déficit de R$ 9,028 bilhões. No acumulado em doze meses, o superávit chega a 0,74% do PIB. Em março retrasado, houve superávit de R$ 4,3 bilhões.

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) atingiu 73% do PIB, alta de 0,1 p.p. em relação ao mês anterior. Já a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 57,2% do PIB em março, crescimento de 0,5 p.p. do PIB na base de comparação mensal.

Juros – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a atual taxa básica de juros do Brasil. Nesta segunda-feira (24) em evento em Portugal, presidente afirma que "ninguém toma dinheiro emprestado a 13,75%". 

Lula afirmou que defende a queda dos juors para que haja um estímulo ao crédito, o que poderia elevar o crescimento previsto para a economia brasileira ainda este ano. 

As informações são do Portal G1.

Reforma tributária – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou novamente nesta quinta-feira (27) que a taxa de juros (Selic) precisa cair no Brasil e que o “motivo para não fazê-lo” não pode ser o argumento de que o Congresso não vai cumprir seu trabalho em relação às reformas estruturais.

Pacheco repetiu que o Congresso Nacional vai aprovar o arcabouço fiscal e destacou que é preciso fazer a reforma tributária

Salário mínimo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve assinar nos próximos dias a Medida Provisória (MP) para instituir o salário mínimo de R$ 1.320 este ano. A informação foi dada na noite da última quinta-feira (27) pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

O ministro também confirmou que, a partir de maio, a isenção no Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) será elevada para valores até R$ 2.640. Atualmente, a isenção vai até R$ 1.903,98.

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