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IR e freelancers: veja a importância de separar as contas PJ e PF para declarar o Imposto de Renda

Separar os gastos pessoais dos empresariais, além de estruturar bem o fluxo de caixa, torna-se fundamental para uma gestão organizada

Superintendência da Receita Federal, em Brasília.
Superintendência da Receita Federal, em Brasília.

A vida de todo profissional necessita de uma boa organização financeira, e principalmente, administrativa. Gerenciar pagamentos, contas bancárias e contratos, no caso de freelancers, é ainda mais importante para ter um fluxo de caixa mais estruturado e evitar possíveis dores de cabeça.

Ainda mais considerando que o profissional deve levar em conta a organização necessária para a declaração do imposto de renda (IR), que este ano deverá ser entregue até 31 de maio.

Nesse cenário, profissionais que estão iniciando precisam entender qual tipo de conta escolher para receber seus pagamentos: conta de pessoa física (PF) ou jurídica (PJ)?

A conta PF é a conta de cada indivíduo, vinculada ao seu CPF e comumente usada por aqueles que trabalham em regime CLT. A conta PJ, por sua vez, está vinculada ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), portanto, é usada em nome da “empresa” que o indivíduo representa ao se tornar Microempreendedor Individual (MEI) ou abrir outro tipo de CNPJ.

Para Samyra Ramos, gerente de marketing da Higlobe, solução de pagamentos para freelancers e contratados brasileiros que trabalham remotamente para empresas nos EUA, a escolha depende das necessidades e do modelo de trabalho de cada um.

“Não há problema em ser MEI e também ter conta corrente de pessoa física, mas é preciso ter uma divisão clara sobre o que está sendo movimentado em cada uma das contas. Sobre a decisão do regime no qual o profissional receberá o pagamento, é necessário fazer uma análise precisa sobre a taxação de impostos e selecionar a melhor opção junto a um contador”, comenta.

Para aqueles que optarem pelo regime PJ, a boa notícia é que a grande maioria dos bancos digitais traz a possibilidade para a abertura desse tipo de conta sem a taxação de juros, além de trazer a possibilidade de realizar os procedimentos necessários de forma online, sem muita burocracia.

Esse é um cenário vantajoso para os freelancers, que precisam de rotinas mais otimizadas, e não querem perder seu dinheiro, que por vezes pode ser em dólar, com taxas altas e nem lidar com inconveniências e imprevistos.

Na hora de escolher em qual instituição financeira abrir a conta, é importante que o profissional avalie quais atendem da melhor forma suas necessidades em relação a burocracias, taxas, emissão de cartões e de boletos.

Na Higlobe, por exemplo, profissionais podem receber seus pagamentos de empresas dos EUA como pessoa jurídica.

Como trabalhador freelancer, ter as duas opções de contas requer ainda mais organização dos ganhos e gastos. Independentemente das contas escolhidas, esses profissionais precisam estar antenados nas suas obrigações fiscais e para isso, se apoiar em um contador é uma boa opção.

“Até o momento de declarar o IR, é importante ir salvando ao longo do ano todos os comprovantes, notas e informações úteis que comprovem as movimentações financeiras”, finaliza Ramos.

As informações são de Agência NoAr.

 

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