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Apesar dos desafios trazidos pela Covid-19, há sinais promissores no consumo em geral – incluindo setores que foram muito atingidos pela pandemia, como viagens, de acordo com o Mastercard Recovery Insights. Hoje, a Mastercard divulgou seu segundo relatório da série Recovery Insights, chamado Travel Check-in. A série foca nos impactos da pandemia, incluindo tendências que estão surgindo nos gastos com viagens.
A análise das atividades de venda agregadas por toda rede Mastercard, mantendo a anonimidade e incluindo vendas online e offline, revela que dentro do G20, Itália, Rússia e França estão no topo em relação a recuperação de seus gastos com viagens e entretenimento, com níveis muito parecidos com 2019.
Isso inclui sub setores da categoria como passagens aéreas e hospedagem, assim como comer fora. Embora a Itália tenha sido o foco da pandemia no início do ano, a forte cultura gastronômica e indústria do turismo doméstico consolidada no país ajudou na recuperação mais rápida quando comparada a outros mercados como os E.U.A, Brasil e Índia.
Embora a Europa esteja liderando a recuperação regional por meio de viagens intrarregionais, alguns países individuais maiores estão se recuperando com relativa rapidez por meio de viagens aéreas domésticas. Isso é perceptível nos países do BRICS, Brasil, Rússia, Índia e China. China e Rússia se destacam globalmente, enquanto Brasil e Índia estão se recuperando rapidamente em relação aos níveis regionais gerais.
À medida que a economia global começa a mostrar sinais de melhora, um número de novas tendências tem surgido para espelhar hábitos gerais de consumo – em particular a diminuição do raio de consumo no varejo, visto que os consumidores estão de deslocando para locais mais perto de casa.
“Não há dúvida de que as pessoas amam viajar. No entanto, o que observamos é que o modo como gastam tem se adaptado ao novo momento. Gastos como gasolina, restaurantes e aluguel de bicicletas tem melhorado, mostrando que o reaquecimento está acontecendo, mas focado no âmbito local”, diz Steve Sadove, conselheiro sênior da Mastercard e ex-presidente da Saks.
As principais tendências observadas no Mastercard Recovery Insights: Travel Check-In, de acordo com a análise de dados anônimos e números de vendas agregadas em toda rede Mastercard, incluem:
• Regionalismo
No segundo trimestre de 2020, a fatia de aluguel de carros dentro dos gastos gerais com transportes quase dobrou de 9% em 2019 para 17%, visto que o consumidor tem priorizado meios locais de transporte. Na Suíça e Alemanha por exemplo, o volume de gastos com viagens não aéreas totalizou quase três quartos do orçamento total no setor até a semana do dia 7 de agosto. Essa tendência também impulsionou o mercado de aluguel para soluções de deslocamento em curta distância, como patinetes e bicicletas em países como os EUA, com números que ultrapassaram o equivalente em 2019 até o fim de julho. O retorno dos gastos com gasolina – mesmo com a baixa nos preços – também mostra que os consumidores estão saindo mais de casa e gastando, apesar de fazê-lo ainda de forma limitada.
• Hotéis Boutique
Nossa análise mostra que viajantes estão optando cada vez mais por lugares menores, com um aumento na procura por pequenos hotéis de boutique. Atualmente, o índice de recuperação para pequenos hotéis independentes tem ultrapassado o retorno de grandes cadeias de hotéis em mais de 50%.
• Turismo lidera retomada
Uma análise comparativa de cartões individuais e cartões empresariais mostra que o gasto com viagens aéreas e aluguel de carros está voltando para o consumidor comum antes do que para viagens com fins comerciais.
* A opinião e as informações contidas neste artigo não refletem, necessariamente, a visão da SpaceMoney.