Redução drástica

Itaú BBA corta preço-alvo do Ibovespa no final de 2021 de 152 mil para 120 mil

Estrategistas citaram, como motivo, deterioração na perspectiva macroeconômica do país, bem como aumento de riscos fiscais e um cenário hídrico desafiador

- Paulo Whitaker/Reuters
- Paulo Whitaker/Reuters

Por Paula Arend Laier, da Reuters – Estrategistas do Itaú BBA cortaram o preço-alvo para o Ibovespa a 120 mil pontos, citando deterioração na perspectiva macroeconômica do país, bem como aumento de riscos fiscais e um cenário hídrico desafiador.

"Nós revisamos nossa meta do Ibovespa para o final do ano de 2021 de 152 mil para 120 mil, dado o pior cenário macro, com taxas de juros mais altas e inflação", afirmam em relatório enviado a clientes nesta quarta-feira.

Apesar da revisão, o prognóstico representa uma valorização de cerca de 3% em relação ao fechamento da véspera, de 116.180,55 pontos. Mas fica abaixo das máximas históricas registradas em junho –130.776,27 pontos para o fechamento e 131.190,30 pontos no intradia.

Marcelo Sá e Matheus Marques, que assinam o documento, também ajustaram o portfólio de ações de Brasil, reduzindo exposição de companhias de alto crescimento para nomes mais defensivos, olhando também a política monetária dos EUA.

"Nós estamos excluindo Bradesco (SA:BBDC4), Magazine Luiza (SA:MGLU3) e Méliuz (SA:CASH3)… e incluindo Energisa (SA:ENGI4), Eneva (SA:ENEV3) e Weg (SA:WEGE3)", informa o relatório.

A "Buy List" do Itaú BBA inclui ainda Assaí (SA:ASAI3), Banco Inter (SA:BIDI4), BTG Pactual (SA:BPAC11), Cosan (SA:CSAN3), Rede D'Or (SA:RDOR3), Suzano (SA:SUZB3) e Vale (SA:VALE3).

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