O Itaú (ITUB4) informou que decidiu não exercer opção de resgate de notas subordinadas perpétuas/AT1, no valor total de US$ 750 milhões e taxa de retorno de 6,5%.
A decisão de não exercer a opção de resgate reflete aspectos econômicos como maior custo de refinanciamento, profundidade de mercado e volatilidade.
O Itaú alega manter altos níveis de capitalização, com 11,7% de capital principal e 14,7% de capital total no 3º trimestre de 2022.
A taxa de retorno das Notas de 6,5% vale até 19 de março de 2023.
A partir dessa data, a taxa de juros vai ser recalculada com base no spread de crédito inicial de 386 p.p somada a taxa de juros dos títulos emitidos pelo Tesouro dos Estados Unidos da América de cinco anos, conforme definido nos termos finais das Notas.
A nova taxa de retorno vai ser válida até 19 de março de 2028 ou até a opção de resgate for exercida, o que vier primeiro.
Após a primeira data de opção de resgate, as Notas terão opções de resgate semestrais todo dia 19 de março e 19 de setembro.
O Itaú informou que vai continuar a monitorar o mercado de forma muito próxima e buscar oportunidades que são alinhadas a sua estratégia para exercer a opção de resgate das Notas.