O porta-voz da NBA, Michael Bass, disse a veículos de imprensa dos Estados Unidos nesta quarta-feira (29) que os jogadores não vacinados contra a Covid-19 e que perderem jogos na temporada 2021/22 não serão pagos por essas partidas.
Além disso, jogadores que assumidamente não se vacinaram, e nem pretendem, serão impedidos de atuar em cidades como Nova York e San Francisco, onde existem leis que obrigam a imunização para entrar em ambientes fechados sem máscaras. Alguns desses atletas são: Kyrie Irving, do Brooklyn Nets, Andrew Wiggins, do Golden State Warriors, e Bradley Beal, do Washington Wizards.
Por conta das regras municipais em vigor, Irving e Wiggins não disputariam partidas em casa, gerando um prejuízo financeiro de US$ 300 mil por partida.
Segundo a NBA, 90% dos atletas estão totalmente imunizados. A liga diz ter feito uma proposta para tornar a vacina obrigatória, mas o sindicato que representa os atletas teria recusado.
Wiggins entrou com um pedido para ser isento da exigência por conta de motivo religioso, mas o requerimento foi negado. Sendo assim, o ala canadense não poderá atuar em partidas com mando dos Warriors enquanto não se vacinar.
Além de não poderem disputar as partidas, os jogadores que não se imunizarem não poderão fazer refeições em locais fechados com os demais atletas, precisarão manter distanciamento em reuniões, usar armário distante dos outros no vestiário e precisarão ficar em casa ou no hotel durante a temporada, sem frequentar locais públicos.
Em caso de contato com uma pessoa que testou positivo para a Covid-19, os vacinados não precisarão cumprir quarentena, enquanto quem não se imunizou precisará ficar afastado por ao menos uma semana.
*Com informações do Globoesporte.com