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Klabin avança com retomada de negociações para encerrar paramento de royalties

Por Gabriel Codas

Investing.com – No começo da tarde desta segunda-feira na bolsa paulista, as ações da Klabin operam com leve alta. O jornal Valor Econômico informa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que é acionista minoritário da companhia, deve ter papel importante na discussão para possibilidade de extinção do pagamento de royalties de até R$ 60 milhões a controladores. A nova rodada de negociações envolverá sete famílias que fazer parte desse bloco.

Assim, por volta das 12h20, os papéis (SA:KLBN11) somavam 0,63% a R$ 16,07.

A publicação destaca que os controladores estão abertos ao encerramento do contrato para o uso da marca e suas derivadas, apesar do momento se mais delicado. Segundo o jornal, um ponto fundamental para a questão são os planos da companhia, mas, o problema é que o banco de fomento resiste aos termos que são sendo propostos.

À reportagem, a companhia confirmou que as negociações voltaram, com o conselho deliberando pela retomada nas negociações. O colegiado autorizou a companhia a em frente com a conclusão do comitê constituído em junho para analisar o contrato em vigor, depois da tentativa fracassada da administração de comprar os direitos de propriedade no início de 2019.

Assim, o grupo que é formado por seis conselheiros independentes recomendou que sejam retomadas as negociações visando a aquisição da marca Klabin, tendo como parâmetro as bases negociadas em 2019, que se afiguram como razoáveis e equilibradas para a conclusão do negócio.

A publicação explica que, na prática, a situação voltou ao momento que a Klabin tem em mãos uma proposta que considera justa, e agora é vista como equilibrada pelo comitê, não há apoio expresso dos minoritários, especialmente da BNDESPar, braço de participações do BNDES

Inicialmente, entre esses minoritários, o argumento era o de que a companhia não deveria assumir um compromisso financeiro ante os controladores para manter o nome que carrega. No limite, poderia adotar nova marca e o impacto nos negócios seria imaterial.

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