AmpliAR

Governo prevê leilões de 50 aeroportos na Amazônia Legal e no Nordeste em 2025

O edital está previsto para março ou abril, com implementação esperada para 2025, e visa atrair até R$ 3,4 bilhões em investimentos

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O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que pretende realizar leilões de concessão para 50 aeroportos regionais localizados na Amazônia Legal e no Nordeste como parte do programa AmpliAR.

A medida visa atrair investimentos privados para melhorar a infraestrutura e ampliar a conectividade aérea em regiões estratégicas do país.

O edital das concessões foi previsto para ser publicado entre março e abril de 2025, com os primeiros leilões programados para ocorrer ainda no primeiro semestre de 2025.

De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos – PE), o programa de leilões de aeroportos tem o potencial de gerar até R$ 3,4 bilhões em investimentos privados.

Esses aeroportos desempenham um papel crucial no desenvolvimento regional, e estamos comprometidos em garantir que as concessões resultem em mais conectividade e melhores serviços para a população dessas áreas”, destacou o ministro.

Foco em regiões estratégicas dos aeroportos

Os aeroportos e aeródromos incluídos no programa foram definidos com base nas necessidades apontadas pelo Plano Aeroviário Nacional (PAN).

A lista inclui terminais em estados da Amazônia Legal e do Nordeste, regiões que frequentemente enfrentam desafios em relação à mobilidade aérea.

A distribuição dos 50 aeroportos por estado ocorre da seguinte forma:

  • Acre: 2
  • Amazonas: 15
  • Pará: 11
  • Rondônia: 4
  • Tocantins: 1 aeroporto
  • Mato Grosso: 7
  • Maranhão: 3
  • Piauí: 1 aeroporto
  • Pernambuco: 3
  • Bahia: 3

Simplificação e impactos

O programa AmpliAR, implementado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), permite a contratação simplificada das concessionárias que já atuam no país para administrar os aeródromos incluídos no projeto.

Esses terminais, embora considerados estratégicos, apresentam baixo interesse comercial, o que torna essencial a parceria entre o setor público e privado para garantir sua operação e manutenção.

Além de melhorar a conectividade regional, a iniciativa visa promover o desenvolvimento econômico, impulsionar o turismo e fortalecer a logística nas áreas atendidas.

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