Balanços 3T21

Lucro líquido recorrente da Itaúsa (ITSA4) soma R$ 2,675 bilhões no 3º tri; avanço de 35,4%

Holding destaca os resultados de Itaú, Alpargatas e Dexco

Itaúsa
Itaúsa: holding brasileira de destaque no mercado financeiro, com investimentos diversificados e compromisso com sustentabilidade | Divulgação

A Itaúsa (ITSA4) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 2,675 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O montante representa um avanço de 35,4% sobre o mesmo intervalo de 2020 (R$ 1,975 bilhão).

No relatório, a companhia destaca que o Itaú (ITUB4) foi beneficiado pelo crescimento da carteira de crédito, por uma melhor margem financeira e por um menor volume de perdas esperadas com operações de crédito, aliados ao controle eficiente das despesas gerais e administrativas, que cresceram abaixo da inflação, e impulsionaram o desempenho do lucro.

Em bens de consumo e materiais para construção civil, a empresa destaca que as empresas industriais do portfólio, Alpargatas (ALPA4) e Dexco (DXCO3) seguem com recordes de resultados, com crescimento nas vendas, na receita líquida e no EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), mesmo com pressões no custo de alguns insumos.

Já as empresas de transporte e distribuição de gás natural, NTS, e de gás de cozinha, Copa Energia, tiveram os resultados pressionados, por efeitos cambiais e por despesas com a compra da Liquigás, respectivamente.

No período, a holding passou a contabilizar os resultados da Aegea, empresa de saneamento básico. 

As despesas administrativas totalizaram R$ 37,0 milhões no período, aumento de 12% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, principalmente em função de despesas relacionadas à campanha institucional de posicionamento da marca Itaúsa ocorrida no terceiro trimestre.

As despesas tributárias atingiram R$ 38,0 milhões, aumento de R$ 20 milhões em relação ao ano anterior, essencialmente por maior despesa de Pis e Cofins, em função da maior declaração de JCP pelo Itaú Unibanco no período.

O resultado financeiro atingiu R$ 73,0 milhões de despesas, aumento de R$ 70 milhões ano a ano, e decorre, principalmente, das novas debêntures emitidas para financiar as aquisições de participação acionária na Copa Energia e na Aegea Saneamento, além de maiores despesas com juros em decorrência da maior taxa básica de juros no período, parcialmente compensado pela maior rentabilidade do caixa.

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