O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue como líder isolado nas seis simulações de primeiro turno, realizadas entre os dias 29 de julho e 1º de agosto, em pesquisa de intenções de voto produzidas pela Quaest por encomenda da Genial Investimentos.
O petista pontua 46% no cenário em que seus únicos rivais são o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que alcança 29%, e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), 12%.
Lula varia para 44% em três simulações: quando são consideradas, respectivamente, as candidaturas do ex-juiz Sérgio Moro (sem partido), que pontua 10%, do apresentador José Luiz Datena, que chega a 10%, ou do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), que atinge 5%.
O ex-presidente lidera a preferência do eleitorado com 45% nos dois cenários em que os candidatos que se apresentam são Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, que atinge 4%, ou o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), que pontua 3%.
Nas seis simulações, os desempenhos de Jair Bolsonaro e Ciro Gomes variam dentro da margem de erro, que varia de três pontos para mais ou para menos.
Simulações de segundo turno
O ex-presidente Lula lidera com folga todas as simulações de segundo turno. Contra o presidente Jair Bolsonaro, o petista pontua 54% a 33%. Se Ciro Gomes for o oponente, o petista dispara com 30 pontos de vantagem: 53% a 23%.
A maior vantagem do ex-presidente, entretanto, ocorre na simulação contra o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta: 58% a 14%.
Potencial de voto
A pesquisa aponta que 58% dos entrevistados poderiam votar no ex-presidente Lula. 41% alegam que não votariam no petista.
No caso do presidente Jair Bolsonaro, a rejeição vai a 60%. Apenas 38% dos entrevistados afirmam que poderiam votar nele.
Avaliação do governo
Quanto a avaliação do governo, os números não apresentaram nenhuma alteração em relação ao apurado no mês passado. 44% avaliam o governo Jair Bolsonaro como positivo; 28%, como regular; 26%, negativo.
Os pesquisadores ouviram 1.500 pessoas por meio de entrevistas face-a-face através da aplicação de questionários estruturados.