Veja aqui as principais notícias do Brasil e do exterior nesta segunda-feira (3), com informações de Agência Brasil, BDM e O Estado de S.Paulo.
Brasil
Ibovespa e dólar na sessão anterior
O índice Ibovespa, da B3, encerrou a sexta-feira (30) aos 110.037 pontos, com alta de 2,2%.
O indicador iniciou o dia estável, mas passou a subir ainda durante a manhã, ajudado por ações de varejistas e de mineradoras, que aproveitaram a recuperação das commodities e a expectativa de queda dos juros após o Banco Central encerrar o ciclo de alta da Selic (juros básicos da economia).
O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,395, com queda de apenas 0,02%.
Eleições 2022
No dia 30 de outubro, vai haver a realização de segundo turno entre os candidatos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Boletim Focus
Inflação
Os economistas consultados reduziram as estimativas para o IPCA neste ano de 5,88% para 5,74%, enquanto há quatro semanas estavam em 6,61%.
Selic
A taxa Selic não sofreu alterações nesta semana, com a expectativa para 2022 que permaneça em 13,75% pela 15ª semana seguida.
PIB
Os economistas subiram as expectativas para o PIB em 2022 de 2,67% para 2,70%, enquanto há quatro semanas estavam em 2,26%.
Dólar
Em relação ao dólar, as apostas para 2022 continuaram em R$ 5,20 pela 10ª semana seguida, assim como para 2023, também permaneceram em R$ 5,20.
Agenda
Nesta semana, serão divulgados os dados de agosto da produção industrial (quarta-feira) e das vendas no varejo (sexta-feira), neste momento em que a equipe econômica já se anima a projetar um PIB de 1% no ano que vem (como apontado no RTI).
A maior surpresa recente foi Roberto Campos Neto ter indicado que o BC está alinhado ao mercado quanto à estimativa sobre a primeira queda da Selic, em junho.
Às 15:00 desta segunda-feira (3), o Ministério da Economia informa a balança comercial, que deve vir com superávit comercial de US$ 4,8 bilhões em setembro, uma elevação de quase 10% contra o saldo positivo de US$ 4,107 bilhões apurado no mês de agosto.
Indicadores Econômicos
IPC-S – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou variação positiva de 0,02% em setembro, e deixou para trás uma queda de 0,57% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
EUA
Na sexta-feira, os EUA divulgarão o relatório Payroll.
Raphael Bostic (10:05), Thomas Barkin (12:45) e Esther George (15:15) falam nesta segunda-feira (3).
Reino Unido
O mercado repercute mal o pacote fiscal com cortes de impostos financiados por emissão de dívida, que derrubou a libra às mínimas em trinta e sete anos contra o dólar e obrigou o BoE a intervir no mercado de bônus semana passada.
Na última sexta-feira (30), a agência de classificação de risco S&P citou a previsão de aumento do déficit no Reino Unido em sua decisão de revisar de estável para negativa a perspectiva para o rating do país, que foi mantido em AA.
Mais da metade dos britânicos considera que a primeira-ministra, que está no cargo há menos de um mês (no lugar de Boris Johnson), deveria renunciar ao cargo, segundo pesquisa do instituto YouGov, publicada pela AFP.
O plano fiscal implementado por Truss alimenta as apostas em atuação agressiva do BC inglês (BoE), no contexto de preocupações já elevadas com a inflação na zona do euro, diante da crise energética da guerra da Ucrânia.
Zona do Euro
Na terça-feira (4), sai o PPI de agosto na zona do euro e Christine Lagarde (BCE) participa de evento. Na quinta-feira, o BCE divulga sua alta.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da Zona do Euro caiu de 49,6 em agosto para 48,4 em setembro.
Ásia
China – Os mercados chineses fecham para os feriados da Golden Week e deve manter em stand-by a crise do setor imobiliário.
No domingo, o banco suíço Julius Baer alertou, em relatório a clientes, sobre nova onda de vendas de bônus no segmento, após o calote de uma incorporadora. A bola da vez tem sido a CIFI, que deixou de fazer pagamento a credores.
O episódio, que reacende o fantasma da Evergrande, foi visto como sinal negativo para o setor, aponta o Julius Baer, que defende maior apoio de Pequim para “interromper o ciclo vicioso de preços mais baixos e mais defaults”.