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Maiores altas do Ibovespa: Cogna (COGN3), Cemig (CEMIG4) e Petz (PETZ3)

Na outra ponta, BRF (BRFS3), CSN (CSNA3) e Grupo Soma (SOMA3) lideraram as quedas do índice que fechou o pregão com perdas de 0,35%, aos 110.684 pontos

- Tech Daily via Unsplash
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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta segunda-feira (25) em queda. No encerramento dos negócios, o índice registrou perdas de 0,35%, aos 110.684 pontos.

A maior alta do Ibovespa ficou a Cogna (COGN3), que teve ganhos de 3,57%, cotada a R$ 2,61. Entre os maiores avanços do índice também ficaram Cemig (CMIG4) e Petz (PETZ3), que subiram 2,87% e 2,85%, respectivamente.

Na outra ponta, BRF (BRFS3) teve a maior perda do dia ao recuar 3,65%. Liderando as perdas do Ibovespa ainda estavam  CSN (CSNA3), com queda de 2,6%, e Grupo Soma (SOMA3), que caiu 2,56%.

Segundo André Meirelles, diretor de Alocação e Distribuição da InvestSmart XP, o Ibovespa fechou em queda pelo 6° pregão seguido, enquanto dólar se fortalece contra o real, com investidores atentos à permanência dos lockdowns na China e política monetária dos Estados Unidos.

O Lockdown em Xangai caminha para 4° semana e o temor do mercado é que a redução na atividade chinesa impacte a demanda global por insumos e desestabilize novamente as cadeias de suprimento. Para o Brasil, diz ele, o custo é maior, visto que a China é um dos nossos principais parceiros comerciais.

Assim, a projeção de desaceleração na atividade chinesa tende a reduzir o preço de algumas commodities, como o minério de ferro e petróleo. Esse movimento pesa para o Ibovespa, pois empresas ligadas a esses produtos compõem cerca de 30% do índice.

As ações da Vale (VALE3), por exemplo, recuaram 1,52% nesta segunda-feira. As da Petrobras também: PETR4 caiu 1,47% e PETR3, 0,69.

"Além disso, as preocupações com a alta dos juros nos Estados Unidos permanecem. O país passa por um período de alta inflação e maior pressão inflacionária vinda da China, por conta da desestabilização da logística de comércio mundial, pode impactar a percepção do FOMC sobre a necessidade de aumento dos juros", diz Meirelles.

Para o dólar, ele afirma que o contexto internacional permanece favorável. A possibilidade de maiores juros nos Estados Unidos, somada à falta de perspectiva sobre a economia chinesa foram alguns dos fatores que levaram a moeda americana de volta ao patamar próximo de R$ 4,90.

"Ao longo da semana, o mercado brasileiro deve permanecer atento a divulgação do IPCA-15 e IGP-M, que darão ao COPOM um direcionamento sobre a situação inflacionária do país, para reunião da semana que vem. No cenário internacional, atualizações sobre a situação chinesa e inflação nos Estados Unidos devem permanecer no radar".

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