O ministério da Educação (MEC) exonerou hoje (11) seis funcionários comissionados. As exonerações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União. Dentre eles está o secretário-executivo adjunto da secretaria-executiva da pasta, Eduardo Miranda Freire de Melo; o assessor especial do ministro, Silvio Grimaldo de Camargo; e o chefe de gabinete do ministro, Tiago Tondinelli.
A mesma Portaria, assinada pelo ministro-chefe substituto da Casa Civil, Abraham Weintraub, trouxe três nomeações. Dentre elas, a de Josie Priscila Pereira de Jesus para a chefia de gabinete e de Rubens Barreto da Silva para a secretaria-executiva adjunta da secretaria-executiva.
Em nota, o MEC afirmou que trata-se de uma reorganização do ministério e que as mudanças não vão reduzir as intenções de apurar e combater os indícios de corrupção na pasta ou frear o andamento do que chama de Lava Jato da Educação.
“As movimentações de pessoal e de reorganização administrativa, levadas a efeito nos últimos dias, em nada representam arrefecimento no propósito de combater toda e qualquer forma de corrupção. Ademais, envolveram cargos e funções de confiança, de livre provimento e exoneração”, disse o MEC.
As exonerações foram publicadas pouco depois que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, deixou o Palácio do Planalto. Ele esteve com o presidente Jair Bolsonaro no final da tarde e participou de uma videoconferência com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que está em missão oficial na Antártica. Amanhã, às 16h30, está prevista mais uma ida de Rodríguez ao Planalto, para novo encontro com Bolsonaro.