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Melhor investir em criptos ou startups? Projeto de token uShark pretende acabar com esse dilema

Nova cripto utilizará recursos dos investidores para financiar empresas com potencial para se tornarem unicórnios; confira possibilidades de lucro que o token pode trazer

Time uShark -
Time uShark -

Criptomoedas e startups são duas revoluções que ganharam grande espaço entre os investidores na última década. Da criação do Bitcoin (BTC), em 2009, a projetos mais recentes, como Ethereum,  XRP, LTC, além de plataformas relacionadas ao metaverso — como os tokens SAND (do The Sand Box); MANA, do Decentraland; e Shiba Inu (SHIB) —, o universo dos criptoativos tem oferecido inúmeras oportunidades de rentabilidade. 

Da mesma forma, as startups transformaram negócios e revolucionaram setores econômicos. Imagine quem teve a oportunidade de ser um dos primeiros investidores do Nubank (NUBR33) lá em 2013, quando o banco digital “abriu as portas”? Hoje, a unicórnio brasileira, que tem valor de mercado de cerca de US$ 30 bilhões, está em sétimo lugar entre as 10 startups mais valiosas do mundo, segundo ranking elaborado pela consultoria internacional CBS Insights. Um investimento que qualquer um gostaria de ter feito, certo?

Ambos os mercados povoam os sonhos dos investidores que buscam grandes retornos, o que leva ao dilema: entre as duas opções, é melhor investir em criptomoedas ou em startups?

E se, em vez de responder a essa difícil pergunta, fosse possível “combinar” o seu investimento, realizando um aporte que ao mesmo tempo colocasse na carteira um token com grande potencial de valorização, além de tornar o investidor um “sócio” de startups promissoras que estão nascendo no mercado mundial?

Essa é a opção que o projeto uShark colocará à disposição dos investidores. Com lançamento programado para este mês, o token uShark — USH — foi projetado pela empresa de mesmo nome, que tem sede em Delaware, nos EUA, e filial da sua área de marketing em Alphaville, no Brasil. A emissão dos tokens é feita em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde também fica a central administrativa da empresa. 

Segundo o comunicado oficial da empresa, o projeto tem investimento inicial de US$ 1,2 milhão e já nasce com clientes em 15 países:  EUA, Brasil e Emirados Árabes, Portugal, Suíça, Alemanha, Espanha, Rússia, Itália, Inglaterra, México, Nigéria, África do Sul e China.

Investimento em startups ao alcance de todos

O projeto tem como meta tornar-se a maior plataforma de investimentos descentralizados em startups do mundo e democratizar o acesso a esses ativos, possibilitando a qualquer um o aporte em potenciais futuros unicórnios a partir de tokens DeFi — do inglês, Decentralized Finance (Finanças Descentralizadas). 

Para quem ainda não conhece, o conceito de DeFi é novo e significa “transação descentralizada”, em que o público investe diretamente em “moedas”, chamadas de tokens, utilizando a tecnologia da blockchain (mesma do Bitcoin), que é à prova de fraudes. Dessa forma, as transações dispensam a intermediação de operadoras ou bancos para serem seguras.

Segundo a empresa, o investimento mínimo para participar do uShark será de cerca de US$ 100, que serão convertidos em tokens USH, o que automaticamente tornará o investidor (chamado também de holder) participante de um pool de investimentos de startups com potencial de se tornarem unicórnios.

A uShark pretende vender US$ 20 milhões em tokens até agosto de 2022. Os valores serão aplicados, então, em até 50 startups escolhidas seletivamente por seu Conselho Corporativo Descentralizado,  a partir de indicações recebidas de um pool de potenciais unicórnios com KPIs (indicadores de desempenho, em inglês) avaliados por meio de uma parceria com a Harvard Angels (fundação sem fins lucrativos de apoio à startups que buscam financiamento) e Fortune de Israel, além de contar com apoio do Centro Tecnológico do GCC (Gulf Cooperation Council, organização de integração económica que reúne seis estados do Golfo Pérsico: Omã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Qatar, Bahrein e Kuwait).

Considerando o cenário acima, segundo o executivo Enzo Nakase, CMO — Chief Marketing Officer — da uShark, o objetivo é escalar o projeto e possibilitar o financiamento de centenas de novas startups já nos próximos dois anos. “Em 2023, a projeção de investimentos da uShark aumenta em 10 vezes, para US$ 200 milhões, podendo atingir até 500 startups investidas. Em 2024, esperamos ter US$ 400 milhões e um portfólio de até mil startups, o que nos consolidará como uma das maiores plataformas de investimentos em startups do mundo”, projeta.

Quais são as possibilidades de lucro com o token da uShark?

Ao comprar o token uShark, o investidor poderá obter lucros de diferentes formas. Uma delas é por meio da valorização dos criptoativos e, segundo Marcelo Callegari, chairman da uShark, as expectativas são altas. “Nosso Token nasce valendo US$ 0,015 e deve multiplicar seus valores muito rapidamente, por ser o primeiro token no mundo a representar um pool de startups investidas e também por um contrato firmado com a exchange internacional BigOne, que movimenta mais de US$ 1 bilhão por dia em negociações de criptoativos”, explica.  

A empresa compara as projeções de valorização do uShark no futuro à escalada de valor alcançada por tokens recentes, como o MANA, do Decentraland, por exemplo.  Nesse caso, um montante de US$ 100 investidos no início de 2021 tornaram-se US$ 16.500 ao final do mesmo ano.

Segundo o site oficial do uShark será possível ainda aos holders obter renda passiva recorrente por meio das receitas geradas pelas startups financiadas que tiverem êxito nos seus negócios. Além disso, também estão em projeto programas de staking (recompensa por manter os tokens na carteira) e ganhos em USH, entre outros bônus, por engajamento com a comunidade, que devem ser divulgados no futuro.

Quem é o time por trás da uShark?

A empresa tem como um dos sócios o advogado e investidor Marcelo Callegari, executivo conhecido por ter obtido sucesso em diferentes segmentos, como fintechs, healthtechs, legaltechs, luxury market (primeiro empresário a trazer centenas de veículos exclusivos de alta performance, incluindo o Model S da Tesla,  para o Brasil) e por ter participado como founder/cofounder de mais de 40 startups pelo mundo, com destaque para algumas healthtechs, como a Duo Doctor Telemedicina, fintechs e empresas de tecnologias disruptivas, como robótica e IA (inteligência artificial).  Além de Callegari, o brasileiro especialista em criptoativos Geraldo Marques, que é alumni da escola de negócios de Harvard, também é um dos sócios, assim como são co-founders os executivos Fred Aleixo (CSO), Enzo Nakase (CMO) e Luiz Aleixo (COO).
 

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