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Mercado Livre (MELI) mantém bons fundamentos, mas fintech traz dúvidas, diz Goldman Sachs

Resultados do quarto trimestre de 2021 será fundamental para decidir o valor das ações do Mercado Livre, diz banco

- Divulgação
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Por Ana Beatriz Bartolo, Investing.com – O quarto trimestre de 2021 será fundamental para decidir o valor das ações do Mercado Livre (BA:MELI), segundo o Goldman Sachs (NYSE:GS). Além dos resultados operacionais, também será possível ver quais são os próximos objetivos da administração da empresa. Para o banco, os custos de financiamento da fintech Mercado Pago devem ter um impacto expressivo nos preços do ativo.

As ações do Mercado Livre (SA:MELI34) caíram 35% nos últimos três meses, o que para o Goldman Sachs reflete a preocupação global com o cenário macroeconômico, em especial a alta dos juros. Além disso, o mercado tem dúvidas sobre as perspectivas de curto prazo para a operação de fintech da empresa e dinâmica competitiva no comércio eletrônico.

Segundo o relatório divulgado pela instituição financeira, há espaço para um aumento no take-rates do Mercado Livre, causado pelo impacto dos custos de financiamento mais altos nas participações de fintech.

O Goldman Sachs acredita que os fundamentos do Mercado Livre permaneçam fortes, principalmente no comércio eletrônico, no qual o banco vê um impulso sólido no GMV, com expectativas de alta de 25% na comparação anual do 4T21.

No Brasil, a expectativa é que o GMV total em moeda local suba 21%, com o volume total de pagamentos fora da plataforma avançando 74%. O Goldman Sachs também estima que a receita total cresça 48% no Brasil e a margem de lucro operacional seja de 2,5%.

O que deve impulsionar a recuperação dos preços das ações, segundo o Goldman Sachs, será o desempenho operacional e as receitas da empresa no 4T21. Além disso, também será preciso levar em conta as mensagens da administração sobre as perspectivas futuras de taxas de ações de fintech, NPLs e crescimento de GMV, principalmente no Brasil.

Assim, o banco mantém a sua recomendação de compra sobre o ativo, com preço-alvo em US$ 1.700.

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